Desafios no diagnóstico de nódulo em mandíbula (2021)
- Authors:
- USP affiliated authors: LARA, VANESSA SOARES - FOB ; RUBIRA, CASSIA MARIA FISCHER - FOB ; SANTOS, PAULO SERGIO DA SILVA - FOB ; CARPELOTTI, ISABELA - FOB ; MANZANO, BRENA RODRIGUES - FOB ; PEREZ, ANGEL TERRERO - FOB
- Unidade: FOB
- Subjects: MANDÍBULA; DIAGNÓSTICO BUCAL; GRANULOMA DE CÉLULAS GIGANTES
- Language: Português
- Abstract: Mulher de 36 anos, com queixa principal de “massa branca que apareceu do lado direito” há 1 ano junto à gestação. É um nódulo de crescimento lento e contínuo, sendo mais acelerado no último mês. A história médica revelou estar amamentando e utilizando Equild®. Ao exame físico (EF) extraoral notou-se tumefação na mandíbula do lado direito (MD) e linfonodo submandibular bilateral aumentado. Ao EF intraoral notou-se nódulo de aproximadamente 5 cm, róseo e esbranquiçado, superfície irregular, endurecido e dolorido à palpação, localizado na gengiva e fundo de sulco vestibular dos dentes 47 e 48; presença de aparelho ortodôntico fixo e biofilme dentário. Na radiografia panorâmica notaram-se dentes 38 e 48 não irrompidos, sendo este com reabsorção horizontal na crista óssea mesial. As hipóteses diagnósticas (HD) foram: granuloma gravídico, linfoma e lesão periférica de células gigantes (LPCG). Os exames sanguíneos mostraram normalidade. Após realização de biópsia excisional, o exame histopatológico (EH) revelou inúmeras células gigantes multinucleadas de permeio a feixes de fibras colágenas, além de trabéculas ósseas; suprajacente, mucosa bucal composta por epitélio estratificado pavimentoso paraqueratinizado. O diagnóstico final (DF) foi LPCG. A paciente retornou após 8 dias sem queixas e notou-se ferida em processo de cicatrização, ausência de infecção, boa higiene e segue em acompanhamento. O diagnóstico de lesões nodulares extensas é desafiador, portanto, conhecer as características clínicas e epidemiológicas são importantes para HD adequadas e condutas corretas. A LPCG acomete com maior frequência o sexo feminino, entre 30 e 60 anos de idade e tem maior incidência na mandíbula como visto neste caso. Além disso, pela semelhança clínica com outras lesões, a realização do EH é essencial para se chegar ao DFO diagnóstico e o manejo de nódulos extensos representam um desafio, portanto conhecer as principais características direciona as HD e tratamentos adequados
- Imprenta:
- Publisher: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo
- Publisher place: Bauru
- Date published: 2021
- Source:
- Conference titles: COB - Congresso Odontológico de Bauru "Profa. Dra. Daniela Gamba Garib Carreira"
-
ABNT
CARPELOTTI, Isabela et al. Desafios no diagnóstico de nódulo em mandíbula. 2021, Anais.. Bauru: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo, 2021. . Acesso em: 30 abr. 2024. -
APA
Carpelotti, I., Manzano, B. R., Terrero Perez, A., Lara, V. S., Rubira, C. M. F., & Santos, P. S. da S. (2021). Desafios no diagnóstico de nódulo em mandíbula. In Anais. Bauru: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo. -
NLM
Carpelotti I, Manzano BR, Terrero Perez A, Lara VS, Rubira CMF, Santos PS da S. Desafios no diagnóstico de nódulo em mandíbula. Anais. 2021 ;[citado 2024 abr. 30 ] -
Vancouver
Carpelotti I, Manzano BR, Terrero Perez A, Lara VS, Rubira CMF, Santos PS da S. Desafios no diagnóstico de nódulo em mandíbula. Anais. 2021 ;[citado 2024 abr. 30 ] - Desafios na identificação precoce de transformação maligna de lesões bucais
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