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Formaldeído na atmosfera urbana e florestal: dados de satélite para o estado de São Paulo (2022)

  • Authors:
  • Autor USP: FREITAS, ARTHUR DIAS - IAG
  • Unidade: IAG
  • Sigla do Departamento: ACA
  • Subjects: OZÔNIO; POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
  • Agências de fomento:
  • Language: Português
  • Abstract: O formaldeído (HCHO) é um produto comum da oxidação atmosférica de compostos orgânicos voláteis (COV), mas também apresenta fontes de emissão direta, antropogênicas, biogênicas e pirogênicas. Seu tempo de residência na atmosfera é de poucas horas, qualificando-o como um bom traçador dos COV que lhe deram origem e dos produtos provenientes da sua fotólise, oxidação ou deposição úmida, sobretudo ozônio troposférico. O HCHO na atmosfera vem sendo monitorado de forma remota por satélites desde a década de 1970, porém, ainda não existiam estudos que avaliassem as colunas monitoradas sobre o estado de São Paulo. Este trabalho teve como objetivo utilizar as colunas atmosféricas de formaldeído, registradas no ano de 2020 pelo espectrômetro TROPOMI, a bordo do satélite Sentinel-5P, para estudar como as suas concentrações em áreas urbanas e florestais do estado de São Paulo se relacionaram com as condições meteorológicas, ocorrência de focos de queimadas e concentrações de ozônio troposférico. Foram avaliadas 19 áreas específicas em quatro regiões: duas áreas de Mata Atlântica preservadas (PEMD e PETAR); um cultivo de cana-de-açúcar (NERG); e a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), incluindo áreas densamente urbanizadas e uma terceira área de Mata Atlântica preservada, próxima à megacidade (Reserva do Morro Grande). Um total de 3.677 dados validados foram analisados, correspondendo a uma média de 193 dias de passagem do Sentinel-5P para cada área. Também foi avaliada a diferença estatística entre as concentrações médias identificadas na Região Metropolitana de São Paulo (12,2 ± 7,30 x 1015 moléculas/cm²) e nas outras três regiões de interesse no interior do estado (9,49 ± 6,38 x 1015 moléculas/cm²). Uma metodologia para estimativa da concentração de HCHO em superfície a partir das colunas atmosféricas foi proposta, possibilitando (Continuação)(Continua) a comparação dos resultados com estudos realizados com instrumentos em superfície. Estudos de caso com dias selecionados de 2020 mostraram que as queimadas no interior do estado se relacionaram com os episódios de máxima densidade das colunas de formaldeído. As concentrações desse constituinte nas áreas urbanas foram maiores nos dias de semana, com maior circulação de automóveis nas ruas. Os resultados apresentaram significativa sazonalidade, com maiores concentrações durante o inverno e menores concentrações durante o verão, períodos de seca e chuva, respectivamente.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 20.04.2022

  • How to cite
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    • ABNT

      FREITAS, Arthur Dias. Formaldeído na atmosfera urbana e florestal: dados de satélite para o estado de São Paulo. 2022. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2022. . Acesso em: 06 maio 2024.
    • APA

      Freitas, A. D. (2022). Formaldeído na atmosfera urbana e florestal: dados de satélite para o estado de São Paulo (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Freitas AD. Formaldeído na atmosfera urbana e florestal: dados de satélite para o estado de São Paulo. 2022 ;[citado 2024 maio 06 ]
    • Vancouver

      Freitas AD. Formaldeído na atmosfera urbana e florestal: dados de satélite para o estado de São Paulo. 2022 ;[citado 2024 maio 06 ]

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