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Toxina botulínica tipo A como tratamento do ombro doloroso do paciente hemiplégico espástico (2022)

  • Authors:
  • Autor USP: ROCHA, EDUARDO DE MELO CARVALHO - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RAL
  • DOI: 10.11606/T.17.2022.tde-12072022-162451
  • Subjects: DOR; ESPASTICIDADE MUSCULAR; OMBRO; TOXINAS; PARALISIA CEREBRAL
  • Keywords: Botulinum toxin type A; Disability evaluation; Dor; Espasticidade; Funcionalidade; Hemiplegia; Muscle spasticity; Ombro; Pain; Reabilitação; Rehabilitation; Shoulder; Toxina botulínica tipo A; Tratamento; Treatment
  • Agências de fomento:
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: O acidente vascular encefálico (AVC) é uma doença de grande impacto na população mundial. É uma das principais causas de incapacidade em países desenvolvidos e de óbito no Brasil. A síndrome do ombro doloroso hemiplégico (SODH) surge nesse contexto, com grande importância devido sua alta prevalência, impacto na qualidade de vida e por interferir na participação adequada aos programas de reabilitação. Sua etiologia é multifatorial e o tratamento adequado, muitas vezes, depende de abordagem multidisciplinar. A toxina botulínica tipo A (TXB-A) tem sido utilizada, recentemente, no tratamento de diversas síndromes dolorosas. Em pacientes espásticos após AVC, o alívio da dor com seu uso parece ser independente do declínio da espasticidade. Objetivo: Avaliar se o uso de TXB-A no tratamento da SODH modificaa intensidade da dor destes pacientes quando comparado com pacientes que receberam placebo com solução salina após 01 e 04 meses. Método: Estudo tipo ensaio clínico prospectivo, duplo-cego, aleatorizado e controlado por placebo. Foram selecionados pacientes provenientes dos ambulatórios de Reabilitação de Lesão Cerebral do Centro de Reabilitação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e do Serviço de Reabilitação da Santa Casa de São Paulo. Os pacientes foram divididos em dois grupos: 1 grupo foi submetido à aplicação de TXB-A nos músculos peitoral maior e subescapular, na dose total de 400U divididas em 2 pontos em cada músculo, o outro recebeu solução salina em quantidade e volume equivalente, nos mesmos pontos. Os pacientes foram avaliados quanto à dor com o uso da Escala Visual Analógica (EVA), caracterização da dorpela aplicação do questionário de McGill, espasticidade com o uso da Escala de Ashworth Modificada, amplitude de movimento do ombro acometido pela goniometria manual, ganho funcional pela escala de Fugl-Meyer para membros superiores (FM) e avaliação subjetiva da percepção de funcionalidade pelo cuidador para higiene e vestuário. As avaliações foram realizadas nos momentos 0, 1 e 4 meses após o procedimento. Resultados: Melhora dos níveis de dor e de espasticidade nos dois grupos, de maior grau no grupo toxina, porém sem significância estatística. A comparação entre os grupos demonstrou redução do quadro álgico pela EVA e pela escala de McGill sem diferença estatística (p= 0,52 e 0,37), redução da espasticidade pela escala de Ashworth em rotadores internos e adutores de ombro sem diferença entre os grupos (p=0,86 e p= 0,83), ganho de amplitude de movimento articular do ombro para rotação externa e abdução sem diferença entre os grupos (p=0,71 e p=0,98), ganho funcional pela escala de Fugl Meyer sem diferença estatística significante (p=0,70) e melhora da percepção dos cuidadores para atividades diárias com os membros superiores (lavar o braço p=0,04, retirar a camisa p=0,01, vestir botões p=0,03, fazer exercícios domiciliares p=0,25 e retirada de botões p=0,26). Conclusão: O uso de toxina botulínica nos músculos subescapular e peitoral maior quando comparado ao uso de placebo não implicouem redução da dor do ombro dos pacientes hemiplégicos espásticos à movimentação passiva e ativa, bem como para ganho naavaliação pela escala FM, estatisticamente significante. A percepção de dificuldade para a prestação de cuidados devestuário e higiene do membro superior espástico melhorou de formaestatisticamente mais intensa no grupo tratado com toxina botulínica do quadro álgico em pacientes com síndrome dolorosa do ombro do hemiplégico
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 12.04.2022
  • Acesso à fonteAcesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/T.17.2022.tde-12072022-162451 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
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    • ABNT

      ROCHA, Eduardo de Melo Carvalho. Toxina botulínica tipo A como tratamento do ombro doloroso do paciente hemiplégico espástico. 2022. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2022. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-12072022-162451/. Acesso em: 14 maio 2024.
    • APA

      Rocha, E. de M. C. (2022). Toxina botulínica tipo A como tratamento do ombro doloroso do paciente hemiplégico espástico (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-12072022-162451/
    • NLM

      Rocha E de MC. Toxina botulínica tipo A como tratamento do ombro doloroso do paciente hemiplégico espástico [Internet]. 2022 ;[citado 2024 maio 14 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-12072022-162451/
    • Vancouver

      Rocha E de MC. Toxina botulínica tipo A como tratamento do ombro doloroso do paciente hemiplégico espástico [Internet]. 2022 ;[citado 2024 maio 14 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-12072022-162451/

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