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Marés de equilíbrio em planetas e estrelas (2022)

  • Authors:
  • Autor USP: GOMES, GABRIEL DE OLIVEIRA - IAG
  • Unidade: IAG
  • Sigla do Departamento: AGA
  • Subjects: ESTRELAS; MECÂNICA CELESTE; PLANETAS
  • Agências de fomento:
  • Language: Português
  • Abstract: A maioria das aplicações atualmente feitas usando teorias de marés de equilíbrio são baseadas no uso de defasagens de maré ad-hoc. Nos casos de aplicações feitas com a teoria clássica de Darwin, por exemplo, a previsão para o estágio final da evolução rotacional é o sincronismo para o caso de órbitas circulares e o supersincronismo para órbitas excêntricas (onde o excesso de rotação em relação ao sincronismo é dado por 6ne2, onde n é o movimento orbital médio e e a excentricidade orbital). Recentemente, uma formulação para marés de equilíbrio que considera uma solução linearizada da equação de Navier-Stokes foi feita no IAG (ver Ferraz-Mello 2013, 2015). A teoria permite a descrição de marés de equilíbrio tanto em corpos rígidos (como super-Terras) quanto em corpos gasosos (como mini-Netunos e Júpiteres quentes) ajustando apenas um parâmetro, que é o coeficiente de viscosidade uniforme. A primeira versão da teoria da maré de fluência (ou seja, a versão proposta em Ferraz-Mello 2013, 2015) foi baseada em uma expansão em série da chamada equação de fluência. Nessa estrutura, a taxa de rotação do corpo deformado por maré foi considerada constante ao resolver a equação de fluência. Em seguida, a taxa de rotação foi evoluída considerando a expressão de torque relacionada às interações de maré. Este método não é consistente quando se trata da evolução da taxa de rotação do corpo deformado por maré. Uma das consequências de considerar a taxa de rotação constante para o corpo ao resolver a equação da fluência é que as librações da taxa de rotação no regime de rotação síncrona são muito pequenas para corpos rígidos. Este resultado é inconsistente com a amplitude de libração da taxa de rotação e o ângulo de defasagem das marés dos satélites planetários do Sistema Solar. Uma nova formulação da teoria da maré (Continuação)(continua) de fluência foi proposta em Folonier et al. (2018). A nova versão da teoria leva a um tratamento consistente da dinâmica de rotação do corpo deformado por maré, onde librações forçadas em torno da solução síncrona (que são características no caso de corpos rígidos, como super-Terras e satélites planetários) são reproduzidas. Além disso, a nova versão da teoria da maré de fluência permite um estudo da figura de equilíbrio do corpo deformado por maré de uma maneira muito mais simples do que a versão anterior da teoria. Nesta tese, apresentamos aplicações da teoria das marés de fluência a vários casos, onde são considerados tanto planetas gigantes gasosos quanto planetas rígidos semelhantes à Terra. Também discutimos em detalhes as diferenças entre a primeira versão da teoria da maré de fluência (ver Ferraz-Mello 2013, 2015) e a nova versão (ver Folonier et al. 2018).
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 06.05.2022

  • How to cite
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    • ABNT

      GOMES, Gabriel de oliveira. Marés de equilíbrio em planetas e estrelas. 2022. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2022. . Acesso em: 01 maio 2024.
    • APA

      Gomes, G. de oliveira. (2022). Marés de equilíbrio em planetas e estrelas (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Gomes G de oliveira. Marés de equilíbrio em planetas e estrelas. 2022 ;[citado 2024 maio 01 ]
    • Vancouver

      Gomes G de oliveira. Marés de equilíbrio em planetas e estrelas. 2022 ;[citado 2024 maio 01 ]

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