Avaliando leitura em voz alta em alfabetização e dislexia: como calcular decifrabilidade de qualquer palavra escrita para dar adeus às arbitrariedades nas listas de palavras (2014)
- Authors:
- USP affiliated authors: CAPOVILLA, FERNANDO CESAR - IP ; SILVA, CAROLINE FERREIRA - IP ; DAMAZIO, MIRIAM - IP ; SANTOS, LUIZ EDUARDO GRATON - IP
- Unidade: IP
- Subjects: LEITURA; PARALEXIA; SOFTWARES
- Agências de fomento:
- Language: Português
- Abstract: Para caracterizar o estágio de desenvolvimento de leitura de determinada criança (Pré-Alfabético, AlfaBético, Pós-Alfabético), a Psicologia Cognitiva de Processamento de Informação emprega listas de palavras de diferentes “tipos” para leitura em voz alta. Palavras classificadas como: “regulares\" contêm apenas relações regulares: um FonEma por GrafEma. Palavras \"regradas por posição\" incluem relações GrafoFonÊmicas em que a posição do GrafEma determina o FonEma (ex: pronuncia-se “s” intervocálico como [] em “casa”). Palavras \"irregulares\" incluem relações GrafoFonÊmicas em que FonEma varia independente da posição do GrafEma, como na pronúncia de palavras com “x”. No estágio AlfaBético, usando rota PeriLexical-InfraVocabular, crianças conseguem decifrar palavras regulares, mas regularizam irregulares, cometendo ParaLexias GrafoFonÊmicas que tornam sua pronúncia incompreensível para elas e os demais. Mas no estágio Pós-Alfabético, já usam rota Lexical-Vocabular e conseguem ler irregulares, desde que familiares, por reconhecimento visual direto. Contudo, listas têm baixa precisão, validade, confiabilidade, generalidade, porque classificam arbitrariamente, sob mesmo tipo, itens contendo diferentes relações em diferentes números: palavras classificadas como \"regradas\" contêm relações regulares; palavras classificadas como \"irregulares\" contêm relações regulares e regradas. Cada equipe de pesquisa tem sua própria lista idiossincrática com violações espúrias em graus variados nos critérios de classificação. Inexiste articulação entre dados de equipes distintas para edificar ciência sólida com progresso sistêmico. Que variáveis contínuas subjazem às variações espúrias? Como controlá-las? Como medir grau de (ir)regularidade de qualquer palavra escrita? Solução: substituir noção de “palavra do tipo irregular [Continua][Continuação] para leitura” pelo conceito de Grau Médio de Decifrabilidade GrafoFonÊmica da palavra escrita (GMD), como média aritmética dos Índices Ponderados de Decifrabilidade (IPD) dos GrafEmas componentes. Teoricamente, qualquer palavra escrita teria determinado GMD que, se descoberto, deveria predizer dificuldade de leitura de palavras de baixa frequência ortográfica, conforme Google AdWords. Para obter tabelas de IPD, Capovilla e Casado criaram aplicativo A Voz Brasileira na Nova Ortografia. Escrevendo 60.803 palavras, e convertendo cada GrafEma no correspondente FonEma via caractere de International Phonetic Alphabet, obtiveram 353.250 variações de pronúncia regional daquelas palavras. Mapearam relações entre 154 GrafEmas e 97 FonEmas, obtendo 236 relações GrafoFonÊmicas na leitura em voz alta do Português escrito. Computando incidência proporcional de cada modo de decifrar (pronunciar) cada GrafEma, descobriram o IPD de cada relação GrafoFonÊmica. Fazendo isso com todos os GrafEmas, obtiveram Tabelas de índices ponderados de decifrabilidade GrafoFonÊmica (IPD). Segundo esse modelo IPD de ParaLexias GrafoFonÊmicas, na leitura em voz alta de palavras incomuns, a probabilidade de ParaLexias GrafoFonÊmicas é inversamente proporcional ao IPD das relações GrafoFonÊmicas. ParaLexias acometem relações com IPD baixo. Consistem na substituição destas por relações com IPD alto na pronúncia de palavras incomuns, especialmente por crianças com baixo conhecimento OrtoGráfico-MorfÊmico. Este modelo IPD-GMD para probabilidade diferencial de ParaLexias GrafoFonÊmicas elimina arbitrariedades na classificação de (ir)regularidade em listas de palavras de tipos “regular”x“regrada”x“irregular” para leitura em voz alta
- Imprenta:
- Publisher place: Ribeirão Preto
- Date published: 2014
- Source:
- Título do periódico: CD de resumos de comunicações científicas
- ISSN: 2176-5243
- Conference titles: Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Psicologia
-
ABNT
SILVA, Caroline Ferreira et al. Avaliando leitura em voz alta em alfabetização e dislexia: como calcular decifrabilidade de qualquer palavra escrita para dar adeus às arbitrariedades nas listas de palavras. 2014, Anais.. Ribeirão Preto: Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, 2014. . Acesso em: 05 maio 2024. -
APA
Silva, C. F., Capovilla, F. C., Hamann, I. L., Casado, K., Damázio, M., Santos, L. E. G., & Coelho, R. (2014). Avaliando leitura em voz alta em alfabetização e dislexia: como calcular decifrabilidade de qualquer palavra escrita para dar adeus às arbitrariedades nas listas de palavras. In CD de resumos de comunicações científicas. Ribeirão Preto: Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo. -
NLM
Silva CF, Capovilla FC, Hamann IL, Casado K, Damázio M, Santos LEG, Coelho R. Avaliando leitura em voz alta em alfabetização e dislexia: como calcular decifrabilidade de qualquer palavra escrita para dar adeus às arbitrariedades nas listas de palavras. CD de resumos de comunicações científicas. 2014 ;[citado 2024 maio 05 ] -
Vancouver
Silva CF, Capovilla FC, Hamann IL, Casado K, Damázio M, Santos LEG, Coelho R. Avaliando leitura em voz alta em alfabetização e dislexia: como calcular decifrabilidade de qualquer palavra escrita para dar adeus às arbitrariedades nas listas de palavras. CD de resumos de comunicações científicas. 2014 ;[citado 2024 maio 05 ] - Frequência de acerto na escrita sob ditado de 563 palavras raras é função do grau médio de cifrabilidade fonografêmica dessas palavras
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