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Ocorrência e ecotoxicidade de antidepressivos residuais em amostras do Rio Piracicaba (SP) (2021)

  • Authors:
  • Autor USP: EVANGELISTA, PATRICIA ALEXANDRE - CENA
  • Unidade: CENA
  • DOI: 10.11606/D.64.2021.tde-28092022-164610
  • Subjects: ÁGUA CONTAMINADA; CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL; CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA; ECOTOXICOLOGIA; FÁRMACOS; RESÍDUOS TÓXICOS; TOXICOLOGIA AMBIENTAL
  • Keywords: Água superficial; Antidepressants; Daphnia magna; Environmental contamination; HPLC-MS/MS; Surface water
  • Agências de fomento:
  • Language: Português
  • Abstract: A depressão é um grande problema global, que foi agravada com a recente pandemia de COVID 19, o consumo de antidepressivos por parte da população aumentou e consequentemente sua detecção no ambiente. Os antidepressivos são fármacos considerados contaminantes ambientais e podem provocar mudanças comportamentais que afetam a dinâmica das populações mesmo em baixas concentrações. A ecotoxicologia é um ramo da toxicologia que se preocupa com o estudo dos efeitos tóxicos, causados por poluentes naturais e sintéticos, aos constituintes dos ecossistemas. Daphnia magna é um microcrustáceo amplamente utilizado em ensaios ecotoxicológicos agudo e crônico. O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de antidepressivos residuais como a fluoxetina (FLU), citalopram (CIT), venlafaxina (VEN) e sertralina (SER) em quatro pontos Rio Piracicaba, SP e realizar teste de toxicidade aguda e crônica em Daphnia magna. Para as análises foi utilizada a metodologia de extração em fase sólida (SPE) e um cromatógrafo líquido acoplado a um espectrômetro de massas com fonte de ionização electrospray (HPLC MS/MS). Os parâmetros utilizados para validação seguiram as recomendações da Anvisa. Os ensaios ecotoxicológicos agudos e crônicos com Daphnia magna seguiram as recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas e Organisation for Economic Co-operation and Development. Com a realização do teste agudo, determinou-se a CE50 de cada substância, e foi possível realizar uma classificação quanto atoxicidade. Calculou-se o quociente de risco agudo para cada substância. Um teste agudo e crônico foi realizado com a maior concentração ambiental determinada, utilizando as substâncias individuais e suas misturas. No teste crônico foram avaliadas a reprodução, sobrevivência, tamanho dorsal e ventral. O método cromatográfico mostrou-se exato e preciso. Todos os antidepressivos estudados foram detectados nas amostras coletadas, na faixa de concentração de 1,0 a 4,48 ng L-1. A classificação efetuada mostrou que a FLU e o CIT são moderadamente tóxicos, a VEN pouco tóxica e a SER foi considerada muito tóxica. O quociente de risco para os antidepressivos estudados não apresentam risco ambiental agudo para Daphnia magna. Os testes agudos com a mistura dos antidepressivos nas concentrações ambientais não apresentaram organismos mortos ou imóveis. Os testes crônicos demonstraram efeitos na reprodução e tamanho dorsal da Daphnia magna, tanto os realizados com a substância individual quanto suas misturas. O tamanho ventral organismo não foi afetado pela exposição individual das substâncias, porém a mistura dos fármacos CIT.FLU.SER e VEN.CIT.FLU.SER propiciou os efeitos que mais se afastaram do controle. A variável sobrevivência não atingiu as pressuposições para avaliação estatística. Contudo, espera-se que esta pesquisa possa contribuir com o despertar do interesse das autoridades ambientais, para que haja um aprofundamento nos estudos ecotoxicológicos e melhor caracterização dosriscos associados à introdução contínua dessas substâncias no ambiente
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 22.06.2021
  • Acesso à fonteAcesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/D.64.2021.tde-28092022-164610 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
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    • ABNT

      EVANGELISTA, Patricia Alexandre. Ocorrência e ecotoxicidade de antidepressivos residuais em amostras do Rio Piracicaba (SP). 2021. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2021. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/64/64135/tde-28092022-164610/. Acesso em: 16 maio 2024.
    • APA

      Evangelista, P. A. (2021). Ocorrência e ecotoxicidade de antidepressivos residuais em amostras do Rio Piracicaba (SP) (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Piracicaba. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/64/64135/tde-28092022-164610/
    • NLM

      Evangelista PA. Ocorrência e ecotoxicidade de antidepressivos residuais em amostras do Rio Piracicaba (SP) [Internet]. 2021 ;[citado 2024 maio 16 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/64/64135/tde-28092022-164610/
    • Vancouver

      Evangelista PA. Ocorrência e ecotoxicidade de antidepressivos residuais em amostras do Rio Piracicaba (SP) [Internet]. 2021 ;[citado 2024 maio 16 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/64/64135/tde-28092022-164610/


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