Controle de infecção na osteorradionecrose associada a cementoma (2020)
- Authors:
- USP affiliated authors: CONSOLARO, ALBERTO - FOB ; RUBIRA, CASSIA MARIA FISCHER - FOB ; SANTOS, PAULO SERGIO DA SILVA - FOB ; CARNEIRO, GABRIELA UTRAGO - FOB ; MACIEL, ALOIZIO PREMOLI - FOB ; QUISPE, REYNA AGUILAR - FOB
- Unidade: FOB
- Subjects: OSTEONECROSE; CEMENTOMA; CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS; RADIOTERAPIA
- Language: Português
- Abstract: Mulher, 69 anos, há 3 anos com diagnóstico de carcinoma espinocelular na base de língua esquerda, T2N2M1. Há 2 anos realizou 39 sessões de radioterapia IMRT concomitante à quimioterapia com CDDP. Possuía queixa de “minha gengiva está aberta”. O exame clínico revelou exposição óssea (EO) de 1cm, no rebordo alveolar direito da mandíbula, cor amarelada semelhante a cemento, assintomático e com supuração. A tomografia computadorizada de feixe cônico revelou imagem hiperdensa semelhante a dentina, imagem sugestiva de raiz residual e imagem hipodensa difusa periférica de 2,5cm. As hipóteses diagnósticas foram osteorradionecrose (ORN), displasia cemento-óssea e cementoma. Prescreveu-se clorexidina 0,12% sem álcool, oxigenioterapia hiperbárica seguindo o protocolo 20/10 de Marx R., osteotomia, curetagem e biópsia incisional da EO sob antibioticoterapia (amoxicilina 14d). O laudo histopatológico revelou cementoma. O diagnóstico foi de ORN associada a cementoma. Após 14 dias, observou-se EO com a acúmulo de biofilme. Realizou-se 10 sessões de curetagem óssea associado à ozonioterapia. Porém, houve permanência da EO e reagudização da infecção por higienização inadequada da paciente. Logo, realizou-se curetagem óssea associado a terapia fotodinâmica (PDT), a qual levou à redução da infecção. Devido a supuração persistente, prescreveu-se 500mg amoxicilina e 150mg metronizadol, que proporcionou o controle da infecção. A paciente segue com sessões de PDT com fissura de 5mm de extensão e 7mm de profundidade, mas sem infecção. A infecção aguda da ORN promove a sua progressão, logo o controle infeccioso é mais importante do que a epitelização total da EO. A má higiene bucal contribuiu para a permanência da infecção e o insucesso das terapias iniciais. A lesão cemento-óssea favoreceu a disseminação e persistência da ORN.O controle do biofilme microbiano levou à regressão da infecção aguda da ORN, a qual sessou somente com a PDT associada a antibioticoterapia e cooperação da paciente.
- Imprenta:
- Publisher: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo
- Publisher place: Bauru
- Date published: 2020
- Source:
- Conference titles: COB - Congresso Odontológico de Bauru "Prof. Dr. Euloir Passanezi"
-
ABNT
CARNEIRO, Gabriela Utrago et al. Controle de infecção na osteorradionecrose associada a cementoma. 2020, Anais.. Bauru: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo, 2020. Disponível em: https://repositorio.usp.br/directbitstream/bcca3cd3-6bdb-4f4b-89c8-fb8a71c27ad3/3128972.pdf. Acesso em: 02 maio 2024. -
APA
Carneiro, G. U., Maciel, A. P., Quispe, R. A., Consolaro, A., Rubira, C. M. F., & Santos, P. S. da S. (2020). Controle de infecção na osteorradionecrose associada a cementoma. In Anais. Bauru: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo. Recuperado de https://repositorio.usp.br/directbitstream/bcca3cd3-6bdb-4f4b-89c8-fb8a71c27ad3/3128972.pdf -
NLM
Carneiro GU, Maciel AP, Quispe RA, Consolaro A, Rubira CMF, Santos PS da S. Controle de infecção na osteorradionecrose associada a cementoma [Internet]. Anais. 2020 ;[citado 2024 maio 02 ] Available from: https://repositorio.usp.br/directbitstream/bcca3cd3-6bdb-4f4b-89c8-fb8a71c27ad3/3128972.pdf -
Vancouver
Carneiro GU, Maciel AP, Quispe RA, Consolaro A, Rubira CMF, Santos PS da S. Controle de infecção na osteorradionecrose associada a cementoma [Internet]. Anais. 2020 ;[citado 2024 maio 02 ] Available from: https://repositorio.usp.br/directbitstream/bcca3cd3-6bdb-4f4b-89c8-fb8a71c27ad3/3128972.pdf - Clinical profile of individuals with bisphosphonate-related osteonecrosis of the jaw: an integrative review
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