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Registro de epilepsias na gravidez, complicações obstétricas e fetais e o uso de drogas antiepilépticas em Alagoas-BR (2023)

  • Authors:
  • Autor USP: LEITE, MAGNÚCIA DE LIMA - FSP
  • Unidade: FSP
  • DOI: 10.11606/T.6.2023.tde-21092023-171815
  • Subjects: EPILEPSIA; GRAVIDEZ
  • Keywords: Crise Epiléptica; Crise Epiléptica Tônico-Clônica; Droga Antiepiléptica; Epilepsia na Gravidez; Estado de Mal Epiléptico
  • Language: Português
  • Abstract: Objetivos: artigo 1: Descrever a prevalência das nas mulheres gestantes com epilepsia (MGCE), perfil sociodemográfico e desfechos obstétricos e analisar associação dessas variáveis com a doença. Artigo 2: Descrever o perfil de MAC (medicação anticrise) e tipos de crises e analisar a associação desses perfis com a incidência de complicações maternas e fetais nas MGCE. Artigo 3: Descrever a prevalência, perfil sociodemográfico e clínico, perfil de MAC, tipos de crises e analisar a associação da incidência de complicações maternas e fetais com essas variáveis nas MGCE. Métodos: Artigos 1 e 2: coortes retrospectivas com 234 MGCE e 492 MGSE. Artigo 3 coorte prospectiva coletou dados de 95 MGCE e 380 sem epilepsia (MGSE). Ambas as coortes com idade 40 anos em prontuários e entrevistas em 4 maternidades de alto risco em Alagoas no período de 2008 a 2021 na coorte retrospectiva e 2021 e 2022 na prospectiva. Resultados: A prevalência de MGCE nas coortes retrospectiva e prospectiva foi de 0,49% (n = 224/44917) e 0,53% (n = 105/19.624) com médias de idade (24,94 ± 6,25 e 23,98 ± 6,89); (24,42 ± 5,64 e 24,42 ± 5,62) anos. MGCE procederam da zona rural (58,2%; 64,2%), eram de cor parda (88,6%;98%), (7%; 3,2%) analfabetas e com ensino fundamental (40%; 52,1%), solteiras (47,3%; 49,5%) e (76,9%; 78,9%) donas de casa, respectivamente. Em relação a partos, a maioria (60,3%; 54,8%) eram multíparas, (74,6%; 70,8%) tiveram parto cesáreo, respectivamente.Na coorte prospectiva 15,8% sem renda, 54,7% com menos de 1 salário mínimo, 44,2% eram de religião católica e 87.4% não planejou a gravidez. A análise dos desfechos obstétricos e neonatais mostrou um risco maior nas MGCE para hipertensão relacionada à gravidez (HRG) (OR =6.29; 95% CI =3.50-11.30), pré-eclâmpsia (OR=8.04; 95% CI=2.22-29.10) na coorte retrospectiva, e em ambas coortes um risco de sangramento vaginal (OR=2.54; 95% CI=1.15-5.59);(OR=4.13; 95% CI=1.45-9.11), aborto espontâneo (OR=1.75; 95% CI=1.16-2.63); (OR=1.50; 95% CI=1.00-2.22) e natimorto (OR=11,16; 95% CI=2.22-29.10); (OR=5.27; 95% CI=2.29-10.30). Nas coortes retrospectiva e prospectiva (14%; 14,7%) não usaram MAC, (50,2%; 85,3%) monoterapia (35,8%; 12,6%) politerapia, respectivamente. O fenobarbital foi o MAC mais prescrito seguido pela carbamazepina em ambas coortes. Na prospectiva MGCE que usaram MAC e em politerapia tiveram maior risco de hemorragia vaginal, admissão em UTI materna e natimorto. Analisando os tipos de epilepsia a maioria 40% tinha o tipo generalizada. A respeito do tipo de crise, a maioria 53,3% apresentou crise focal na coorte retrospectiva, enquanto na prospectiva a maioria delas 48,4% teve CTCG e 19% estado de mal epiléptico associados a desfechos obstétricos e neonatais adversos. Conclusão: Ambos os estudos relatam um perfil sociodemográfico da MGCE de alta vulnerabilidade social e alto risco de desfechos obstétricos e neonatais adversos, provavelmente devido à procedência de uma região pobre do Brasil.Foi constatado algumas limitações na distribuição de MACs apropriados para essa população
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 10.08.2023
  • Acesso à fonteAcesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/T.6.2023.tde-21092023-171815 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
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    • ABNT

      LEITE, Magnúcia de Lima. Registro de epilepsias na gravidez, complicações obstétricas e fetais e o uso de drogas antiepilépticas em Alagoas-BR. 2023. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2023. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6143/tde-21092023-171815/. Acesso em: 03 maio 2024.
    • APA

      Leite, M. de L. (2023). Registro de epilepsias na gravidez, complicações obstétricas e fetais e o uso de drogas antiepilépticas em Alagoas-BR (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6143/tde-21092023-171815/
    • NLM

      Leite M de L. Registro de epilepsias na gravidez, complicações obstétricas e fetais e o uso de drogas antiepilépticas em Alagoas-BR [Internet]. 2023 ;[citado 2024 maio 03 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6143/tde-21092023-171815/
    • Vancouver

      Leite M de L. Registro de epilepsias na gravidez, complicações obstétricas e fetais e o uso de drogas antiepilépticas em Alagoas-BR [Internet]. 2023 ;[citado 2024 maio 03 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6143/tde-21092023-171815/

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