Estudo epidemiológico da leptospirose felina (1982)
- Authors:
- Autor USP: LARSSON, CARLOS EDUARDO - FSP
- Unidade: FSP
- Sigla do Departamento: HSP
- DOI: 10.11606/T.6.2017.tde-03112017-103953
- Subjects: LEPTOSPIROSE; ANIMAIS; GATOS; DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
- Language: Português
- Abstract: Este trabalho foi realizado com o escopo de determinar a ocorrência de infecção leptospirótica em gatos, utilizando-se tanto da pesquisa de anticorpos específicos como de tentativas de isolamento e demonstração do agente a partir de fragmentos de rins destes espécimen. Visou-se, também, estudar aspectos clínico-laboratoriais, bacteriológicos e epidemiológicos da leptospirose felina, pela inoculação de gatos adultos com cepas autóctones, patogênicas, de L interrogans. Utilizando-se da reação de soroaglutinação microscópica, tendo como antígenos 18 sorotipos representativos de 17 sorogrupos de Leptospira, obteve-se, dentre as 172 amostras séricas examinadas, 22 sororeagentes (12,8 por cento ), com título >= 100. A maior frequência de soropositividade demonstrada foi para o sorotipo pomona. Não se observaram diferenças estatisticamente significantes (ao nível de = 0,05) com relação ao sexo, todavia, através da análise estatística (ao nível de = 0,05, demonstrou-se que a frequência da infecção é maior nos felinos adultos. Nas 172 amostras de pares de rins submetidas à cultura em meio de Fletcher, não se obteve êxito no isolamento do agente. Ademais, não se demonstrou a presença de leptospira em cortes de rins dos animais sororeagentes através da impregnação argêntica, segundo a técnica de Warthin-Starry.Após a inoculação, por via subcutânea, de 5 animais com cepa do sorotipo icteroharmorrhagiae (R-192) e de outros 5 com cepa do sorotipo canicola (CCZ-8), estes gatos ficaram sob observação durante um período de 8 a 12 semanas. Em nenhum deles se manifestou qualquer alteração do estado de higidez, do quadro hemático e nos exames de urina realizados. Foram detectadas aglutininas antileptospira em 90 por cento dos animais inoculados, entre a 1ª e a 6ª semanas a contar da inoculação. Dos 9 animais que se soroconverteram, 8 permaneceram soropositivos durante 8 a 12 semanas. Apenas os animais inoculados com o sorotipo canicola eliminaram leptospiras pela urina, iniciando-se a leptospirúria entre a 2a e 4a semanas da inoculação e as sim persistinto por 2 a 8 semanas. Não se obteve nenhuma hemocultura ou nefrocultura positiva e nem se pôde demonstrar a presença de leptospiras no parênquina renal dos 10 anmais inoculados.
- Imprenta:
- Data da defesa: 18.02.1982
- Este periódico é de acesso aberto
- Este artigo é de acesso aberto
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- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by-nc-sa
-
ABNT
LARSSON, Carlos Eduardo. Estudo epidemiológico da leptospirose felina. 1982. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1982. Disponível em: https://doi.org/10.11606/T.6.2017.tde-03112017-103953. Acesso em: 29 mar. 2024. -
APA
Larsson, C. E. (1982). Estudo epidemiológico da leptospirose felina (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://doi.org/10.11606/T.6.2017.tde-03112017-103953 -
NLM
Larsson CE. Estudo epidemiológico da leptospirose felina [Internet]. 1982 ;[citado 2024 mar. 29 ] Available from: https://doi.org/10.11606/T.6.2017.tde-03112017-103953 -
Vancouver
Larsson CE. Estudo epidemiológico da leptospirose felina [Internet]. 1982 ;[citado 2024 mar. 29 ] Available from: https://doi.org/10.11606/T.6.2017.tde-03112017-103953 - Aspectos clinicos da terapia da demodiciose canina generalizada com diamidina ( amitraz )
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Informações sobre o DOI: 10.11606/T.6.2017.tde-03112017-103953 (Fonte: oaDOI API)
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