Fácies sedimentares da Formação Rio Claro, neocenozóico da depressão periférica paulista (1997)
- Autores:
- Autor USP: COIMBRA, ARMANDO MARCIO - IGC
- Unidade: IGC
- DOI: 10.5935/0100-929x.19970004
- Assunto: SEDIMENTOLOGIA
- Idioma: Português
- Resumo: Os dados das fácies sedimentares da Formação Rio Claro aqui apresentados resultam de pesquisa enfocando os depósitos neocenozóicos da porção centro-leste da Depressão Periférica Paulista, a qual objetivou a compreensão da evolução geológica da região. Os sedimentos neocenozóicos são delgados e descontínuos, sua interpretação e classificação requereram uma abordagem levando em conta, também, aspectos geomórficos (relações com níveis planálticos), além dos conceitos litoestratigráficos usuais. Foram identificados cinco níveis planálticos de extensão regional, sendo' que os dois mais elevados ocorrem somente nas províncias geomorfológicas do Planalto Atlântico e Cuestas Basálticas (limítrofes com a Depressão Periférica), e os três mais jovens e rebaixados ocorrem dentro dos limites da Depressão Periférica. A associação de depósitos rudáceos e couraças ferruginosas com estes níveis planálticos é sugestiva de que eles correspondam a pediplanos elaborados em fases de climas secos. A Formação Rio Claro foi reconhecida na área do platô de Rio Claro, onde é mais contínua, e na borda leste da Depressão Periférica, com ocorrências descontínuas; ocorre sobre os dois níveis planálticos principais que nivelam as colinas da região; é constituida por depósitos de sistema fluvial meandrante, formados sob clima úmido, agrupados em quatro litofácies principais: lamitos de processos gravitacionais; cascalhos e areias de canais e barras fluviais; areias finas de rompimento de diques marginais; e argilas de transbordamento em planície de inundação. Na área do platô de Rio Claro a sedimentação foi controlada pela reativação neocenozóica de falhas com movimentação vertical na estrutura de Pitanga, alto estrutural ativo durante o Mesozóico, situado a jusante do sítio deposicional. Nas ocorrências da borda leste da Depressão Periférica, a sedimentação está mais claramente associada com barramentoslitológicos da drenagem (soleiras e diques de diabásio)
- Fonte:
- Título do periódico: Revista do Instituto Geológico
- ISSN: 0100-929X
- Volume/Número/Paginação/Ano: v. 18, n. 1/2, p. 49-63, 1997
- Este periódico é de assinatura
- Este artigo é de acesso aberto
- URL de acesso aberto
- Cor do Acesso Aberto: hybrid
- Licença: cc-by
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ABNT
MELO, M. S. e COIMBRA, Armando Márcio e CUCHIERATO, Gláucia. Fácies sedimentares da Formação Rio Claro, neocenozóico da depressão periférica paulista. Revista do Instituto Geológico, v. 18, n. 1/2, p. 49-63, 1997Tradução . . Disponível em: https://doi.org/10.5935/0100-929x.19970004. Acesso em: 29 mar. 2024. -
APA
Melo, M. S., Coimbra, A. M., & Cuchierato, G. (1997). Fácies sedimentares da Formação Rio Claro, neocenozóico da depressão periférica paulista. Revista do Instituto Geológico, 18( 1/2), 49-63. doi:10.5935/0100-929x.19970004 -
NLM
Melo MS, Coimbra AM, Cuchierato G. Fácies sedimentares da Formação Rio Claro, neocenozóico da depressão periférica paulista [Internet]. Revista do Instituto Geológico. 1997 ; 18( 1/2): 49-63.[citado 2024 mar. 29 ] Available from: https://doi.org/10.5935/0100-929x.19970004 -
Vancouver
Melo MS, Coimbra AM, Cuchierato G. Fácies sedimentares da Formação Rio Claro, neocenozóico da depressão periférica paulista [Internet]. Revista do Instituto Geológico. 1997 ; 18( 1/2): 49-63.[citado 2024 mar. 29 ] Available from: https://doi.org/10.5935/0100-929x.19970004 - Estudo sedimentológico e geoquímico do permo-triassico da Bacia do Maranhão
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Informações sobre o DOI: 10.5935/0100-929x.19970004 (Fonte: oaDOI API)
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