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Flavivirus brasileiros: análise filogenética e detecção por reação em cadeia de polimerase precedida de transcrição reversa (2000)

  • Autores:
  • Autor USP: BATISTA, WEBER CHELI - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RPM
  • Assunto: IMUNOLOGIA
  • Idioma: Português
  • Resumo: Neste trabalbo foram estudadas 14 estirpes dos 10 Flavivirus existentes no Brasil: Cacipacoré-BeAn3276W dengue tipo 1 RibH830 a RioH28973; dengue-tipo 2 CEAH2462, TOCH213 a SPH125367; dengue tipo 4 Boa Vista, Ilhéus HBe7445; Rocio SPH34675; SLEBeH355964 e SPAnl 1-91 6 e febre amarela BeAn131 e 17DD (cepa vacinal). Todos os vírus, com exceção do Bussuquara, tiveram seus genomas amplificados em uma RTPCR utilizando "primers" universais para Ravivirus transmitidos por mosquito que se anelam à porção final do gene de NSS e ao início da região 3' não codificadora (3'NC). Os amplicons obtidos foram sequenciados e selecionou-se para as análises 129 nucleotídios da porção terminal do gene NS5 e 145 nucleotídios da porção inicial da região 3'NC de cada vírus. Comparou-se as sequências obtidas entre si e com as de outros Flavivirus previamente conhecidos por método de múltiplos alinhamentos e par a par. Visando ao estudo da epidemiologia molecular, construiu-se dendogramas pelos métodos UPGMA e parcimônia, mostrando que os Flavivirus brasileiros agrupam-se, principalmente, em três ramos (clades): o dos vírus da febre amarela; o dos vírus do dengue, os quais, por sua vez, subdividem-se em três ramos segundo os sorotipos, 1, 2 e 4. O último ramo contém os vírus SLE, o Ilhéus e o Rocio que se agrupam ao vírus da encefalite japonesa. Também, neste ramo, o vírus Cacipacoré aparece em alguns dendogramas. Apenas o Iguape aparece como ramo único individual, mostrando-se dentreos Flavivirus brasileiros um vírus distinto e não agrupável. Ainda, estudou-se o nível de homologia nucleotídica entre os vírus em dendograma desenvolvido por UPGMA. Observou-se homologia de 19,5 a 49,1% para vírus na mesma família, 35 a 62D/o para vírus em um mesmo ramo (clade) e 58,9 a 98,1% para isolados virais da mesma espécie. O estudo das seqüências nucleotídicas dos Flavivirus brasileiros, permitiu, também, desenvolver "primers" espécie-específicos ) e os mesmos foram utilizados em uma semi-nested-PCR testando os amplicons obtidos na RT-PCR. Com esta técnica, foi possível identificar todos os vírus estudados, com exceção do Iguape. A RT-PCR, utilizando "primers" universais de Flavivirus, seguida da semi-nested-PCR com "primers" espécie-específicos, permite identificação do vírus infectante, é original e permite estudar vírus isolados de animais, insetos e de materiais clínicos, podendo, também, ser aplicada diretamente ao sangue de pacientes com faviviroses visando ao diagnóstico rápido
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 02.05.2000

  • Como citar
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    • ABNT

      BATISTA, Weber Cheli. Flavivirus brasileiros: análise filogenética e detecção por reação em cadeia de polimerase precedida de transcrição reversa. 2000. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2000. . Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Batista, W. C. (2000). Flavivirus brasileiros: análise filogenética e detecção por reação em cadeia de polimerase precedida de transcrição reversa (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Batista WC. Flavivirus brasileiros: análise filogenética e detecção por reação em cadeia de polimerase precedida de transcrição reversa. 2000 ;[citado 2024 abr. 23 ]
    • Vancouver

      Batista WC. Flavivirus brasileiros: análise filogenética e detecção por reação em cadeia de polimerase precedida de transcrição reversa. 2000 ;[citado 2024 abr. 23 ]

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