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Detecção de microcistina, através de inibição de proteína fosfatase (tipo1), em condições controladas de crescimento de cianobactérias e em amostras ambientais de água (2002)

  • Authors:
  • Autor USP: ALMEIDA, VANESSA PREZOTTO SILVEIRA - CENA
  • Unidade: CENA
  • Assunto: MICROBIOLOGIA APLICADA
  • Language: Português
  • Abstract: Microcistinas são heptapeptídeos cíclicos de ação hepatotóxica, produzidas por alguns gêneros de cianobactérias em condições nutricionais e ambientais específicas que favorecem a formação de escumas de células de cianobactérias na água. Foram realizados estudos com crescimento em condições controlados (30 uE. m2.s-1 de intensidade luminosa 12/12 horas e temperatura de 23º C constantes) de Microcystis sp. (cepal, UFRJ), em bioreator, no meio ASM-1, variando a concentração de fósforo (24, 6 e 2 uM) e ferro (4 e 1 uM). Considerando que em crescimento em condições ideais (24 uM P e 4 uM Fe) o tempo de duplicação foi 34,5 horas, a redução na concentração de fósforo aumentou o tempo de duplicação para 55 horas na concentração de 6 uM e aumentou para 68,6 horas na concentração de 2 uM. A redução no tempo de duplicação foi mínima (39 horas) no caso do Fe na concetração de 1 uM, mas interferiu no crescimento adequado das células de Microcistis sp. após quinze dias, quando houve amarelamento e morte da cultura. Microcistinas são inibidoras das proteínas fosfatases dos tipos 1 e 2A, e a produção de microcistina foi monitorada com o teste de inibição de proteína fosfatase tipo 1, o qual passou por um processo de adequação (tempo e temperatura da reação) e adaptação para as condições locais de detecção. Uma curva padrão de inibição de proteína fosfatase tipo 1 por microcistina-LR (MC-LR) foi construída, tendo como limite de detecção, em condições laboratoriais, entre10-25 pg/ul. Sob concentrações normais de fósforo e ferro (24 e 4 uM respectivamente) promoveram produção de microcistina de forma linear com a produção de biomassa. O fósforo na concentração de 6 uM promoveu a maior produção de microcistina e com o ferro na concentração de 1 uM, não foi possível detectar a produção de microcistina. ) Um pré-tratamento foi realizado nas amostras de água bruta e potável, previamente contaminadas com microcistina-LR, por colunas de C-18, com o objetivo de concentrar a microcistina tornando possível detectar níveis muito baixos de microcistina em amostras ambientais utilizando o teste de inibição de fosfatase. Este tratamento permitiu a detecção de microcistina em água bruta de 25 pg/ul, um valor abaixo do limite de detecção para amostras ambientais, resultando em um fator de concentração de 40 com o valor de 1ng/ul
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 02.09.2002

  • How to cite
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    • ABNT

      ALMEIDA, Vanessa Prezotto Silveira. Detecção de microcistina, através de inibição de proteína fosfatase (tipo1), em condições controladas de crescimento de cianobactérias e em amostras ambientais de água. 2002. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2002. . Acesso em: 18 abr. 2024.
    • APA

      Almeida, V. P. S. (2002). Detecção de microcistina, através de inibição de proteína fosfatase (tipo1), em condições controladas de crescimento de cianobactérias e em amostras ambientais de água (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Piracicaba.
    • NLM

      Almeida VPS. Detecção de microcistina, através de inibição de proteína fosfatase (tipo1), em condições controladas de crescimento de cianobactérias e em amostras ambientais de água. 2002 ;[citado 2024 abr. 18 ]
    • Vancouver

      Almeida VPS. Detecção de microcistina, através de inibição de proteína fosfatase (tipo1), em condições controladas de crescimento de cianobactérias e em amostras ambientais de água. 2002 ;[citado 2024 abr. 18 ]


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