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Ocorrência de agrotóxicos organofosforados e organoclorados dicofol em maçãs (Malus domestica) (2002)

  • Autores:
  • Autor USP: CELLA, ANA LUCIA - CENA
  • Unidade: CENA
  • Assunto: CONTAMINAÇÃO DE ALIMENTOS
  • Idioma: Português
  • Resumo: A preocupação com a preservação do meio ambiente e com a qualidade dos alimentos tem aumentado bastante nos últimos anos. Isto pode ser consequência do uso indiscriminado de agrotóxicos, principalmente em frutas e legumes. Apesar da proibição do uso de agrotóxicos organoclorados em 1985, uma portaria neste mesmo ano aprovou o uso desses produtos em deterinadas culturas, dentre elas a cultura de maçãs. Não obstante o uso de organoclorados, a classe dos organofosforados, de uso permitido pela legislação vigente vem trazendo preocupação para o meio ambiente e para a população, em consequência do acúmulo desses produtos em alimentos. A maçã é uma fruta que merece especial atenção, visto que a aplicação de agrotóxicos para o controle de doenças nesta cultura no Brasil é expressiva, e ainda, é uma fruta comercializada o ano todo, a um custo popular, sendo exportada e consumida dentro do país em grande quantidade. A fruta é consumida fresca ou na forma de sucos industrializados, geléias, doces, sidras, vinagres e comida para bebês. Para tanto o objetivo deste trabalho foi verificar a ocorrência de organofosforados e do organoclorado (p,p e o,p) dicofol em maçãs cv Fuji e Gala vindas de diferentes localidades da região sul do Brasil. O estudo das matrizes de maçãs foi dividido em três tratamentos, onde, foram analisadas amostras de frutos inteiramente triturados (I), amostras de casca (II) e polpa (III), com o intuito de analisar polpa, casca e fruto inteiro,separadamente. A metodologia escolhida para desenvolver o trabalho laboratorial foi a descrita por Toledo et alii. (1999), devido a sua eficácia, custo e praticidade. O teste de validação da metodologia foi realizado em 2 níveis (0,016 e 0,033 mg/kg) sendo que as recuperações variaram entre 79-108% para os agrotóxicos em estudo. A extração foi realizada com uma mistura de diclorometano e hexano (1:1). ) A identificação e quantificação foram realizadas através da cromatografia gasosa acoplada a detector de espectrometria de massas. Os limites, de detecção do equipamento e quantificação do método, foram estabelecidos em 0,016 mg/kg. Dentre todos os agrotóxicos analisados foi possível somente a quantificação dos agrotóxicos clorpirifós e metidation, sendo que os demais agrotóxicos estudados ou foram detectados abaixo do limite de quantificação ou não foram detectados. Através dos resultados observou-se uma maior ocorrência de resíduos nas amostras de casca e fruto inteiro das maçãs analisadas, concluindo que a casca pode funcionar como uma barreira de proteção do fruto contra a entrada de agrotóxicos
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 27.08.2002

  • Como citar
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    • ABNT

      CELLA, Ana Lucia. Ocorrência de agrotóxicos organofosforados e organoclorados dicofol em maçãs (Malus domestica). 2002. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2002. . Acesso em: 26 abr. 2024.
    • APA

      Cella, A. L. (2002). Ocorrência de agrotóxicos organofosforados e organoclorados dicofol em maçãs (Malus domestica) (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Piracicaba.
    • NLM

      Cella AL. Ocorrência de agrotóxicos organofosforados e organoclorados dicofol em maçãs (Malus domestica). 2002 ;[citado 2024 abr. 26 ]
    • Vancouver

      Cella AL. Ocorrência de agrotóxicos organofosforados e organoclorados dicofol em maçãs (Malus domestica). 2002 ;[citado 2024 abr. 26 ]


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