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Traçando as origens de amostras monofásicas S. enterica I4,[5],12:i:-: similaridade genética com S. enterica Typhimurium (2002)

  • Autores:
  • Autor USP: SALES, ANA ISABELA LOPES - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RBP
  • Assuntos: SALMONELLA TYPHIMURIUM; IMUNOGENÉTICA
  • Idioma: Português
  • Resumo: Salmonella enterica é um importante patógeno para humanos, causador de infecções que vão desde gastroenterites localizadas a infecções sistêmicas graves (Salyers & Whitt, 1994). Esta espécie é subdividida em sorovariedades, sendo conhecidas mais de 2300. Typhimurium e Enteritidis são as sorovariedades mais freqüentemente isoladas em fezes diarréicas de pacientes sofrendo infecções intestinais e/ ou sistêmicas. No estado de São Paulo, particularmente na região de Ribeirão Preto, além das sorovariedades mencionadas acima, uma possível nova sorovariedade tem sido isolada com freqüência. Tais isolados apresentam características sorológicas e fisiológicas semelhantes à S. enterica Typhimurium (ST), mas não apresentam a variação de fase flagelar, característica desta última sorovariedade (S. enterica I 4, [5], 12:i:-). Resultados prévios indicam que esta última sorovariedade é mais virulenta que ST (Dra. Sueli Fernandes, Instituto Adolfo Lutz de São Paulo, comunicação pessoal), podendo ser originária de S. enterica sorovariedade Typhimurium (composição antigênica I 4, [5], 12:i:1,2) ou Lagos (I 4, [5],12:i:1,5). Além disso, os isolados S. enterica I 4, [5], 12:i:- (STi) podem ser derivados de um único clone ou de diferentes clones que sofreram mutação que levou a não variação de fase flagelar em eventos diferentes e em épocas distintas. Recentemente, Ikeda et al. (2001) demonstraram que mutantes de S. enterica capazes de expressar somente o antígeno de fase flagelarclasse 1, que é o caso das amostras STi, são mais aptos a causar infecção sistêmica do que mutantes que expressam o antígeno de classe 2. Dada a importância epidemiológica destes isolados, sua associação com infecções graves em humanos (infecções enterocolíticas e sistêmicas) e os dados científicos interessantes que podem surgir do estudo destas quanto a virulência e evolução, o objetivo deste projeto foi avaliar a similaridade genética entre estes ) isolados e isolados de ST por diferentes técnicas moleculares como REP-PCR, Ribotipagem, tipagem com IS200 e perfil plasmidial. Como controle, foram adicionados isolados pertencentes as sorovariedades Enteritidis (SE) e Typhi (TY), também isoladas com freqüência na época do estudo. Os resultados indicam maior similaridade genética dos isolados STi com ST, como esperado. Os isolados STi foram separados em diferentes sub-grupos, indicando que podem derivar de clones distintos de ST. Um dado interessante foi verificar que estes isolados foram os de maior freqüência em infecções sistêmicas, sugerindo que as observações de Ikeda et al. (2001) com mutantes e no modelo murino podem também ser aplicadas para isolados humanos
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 25.10.2002

  • Como citar
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    • ABNT

      SALES, Ana Isabela Lopes. Traçando as origens de amostras monofásicas S. enterica I4,[5],12:i:-: similaridade genética com S. enterica Typhimurium. 2002. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2002. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Sales, A. I. L. (2002). Traçando as origens de amostras monofásicas S. enterica I4,[5],12:i:-: similaridade genética com S. enterica Typhimurium (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Sales AIL. Traçando as origens de amostras monofásicas S. enterica I4,[5],12:i:-: similaridade genética com S. enterica Typhimurium. 2002 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Sales AIL. Traçando as origens de amostras monofásicas S. enterica I4,[5],12:i:-: similaridade genética com S. enterica Typhimurium. 2002 ;[citado 2024 abr. 19 ]

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