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Utilização de coque nacional comum no forno cubilô: influências das adições de carbetos de silício e de cálcio na carga (2002)

  • Autores:
  • Autor USP: VALLINA, JOSE JODEL - EP
  • Unidade: EP
  • Sigla do Departamento: PMT
  • Assuntos: FORNO CUBILÔ; COQUE
  • Idioma: Português
  • Resumo: O forno cubilô a coque depende em princípio para produzir ferro fundido em quantidade e com boa qualidade da qualidade do coque usado. Como qualidade de ferro fundido obtido em cubilô destacam-se os itens: temperatura do metal líquido; nível de carburação alcançada; teor de enxofre no ferro fundido obtido; baixo nível de oxidação do ferro fundido. Quanto à quantidade, esta depende da taxa de coque nas cargas, a qual, por sua vez depende do poder calorífico do coque usado. Este trabalho visando a utilização de coque nacional comum apresenta a influência da adição de carbeto de cálcio (comercial ou eutético) em pedras em substituição às pedras de calcário nas cargas e também a influência da adição de carbeto de silício briquetado em substituição total às pedras de FeSi 45 por cento nas cargas do cubilô. Os cubilôs utilizados foram os cubilôs nº7 e nº8 da Sofunge com diâmetro interno de 1220 milímetros operando com sistema de ar quente e enriquecimento do ar com oxigênio (1 a 2 por cento de O2 a mais na mistura). O carbeto de cálcio comercial contém aproximadamente 80 por cento de carbeto de cálcio (CaC2) e tem um ponto de fusão de aproximadamente 1820°C a 1840°C e não pode fundir a temperaturas existentes na zona de fusão de um cubilô a ar frio. O carbeto de cálcio eutético contém aproximadamente 72 por cento de carbeto de cálcio (CaC2), com balanceamento restante com cal (CaO) e o ponto de fusão em torno de 1632°C. O carbeto de cálcio substitui o calcário na relação:cada 1 kg carbeto de cálcio equivale a 1,5 kg calcário. Foram feitas experiências com carbeto de cálcio comercial (1 a 2 por cento nas cargas) e com carbeto de cálcio eutético (1 por cento nas cargas). O briquete de carbeto de silício substitui completamente o FeSi 45 por cento e foi testado em várias porcentagens (0,5 ; 0,8 e 1,5 por cento nas cargas). Durante todas as experiências do briquete de carbeto de silício foi mantido 1 por cento de ) carbeto de cálcio (comercial ou eutético) nas cargas. Durante todas as experiências manteve-se o uso de coque importado na confecção da cama de coque e o coque usado nas cargas foi o coque nacional comum. Os resultados usando carbeto de cálcio (comercial ou eutético) mostram uma melhora no nível de dessulfuração, um tendência a aumento do nível de carburação e baixo nível de oxidação do banho. Os resultados usando briquete de carbeto de silício mostra aumento do nível de carburação quando usou 0,38 e 1,5 por cento nas cargas, permiti aumentar a porcentagem de sucata de aço na carga metálica (neste trabalho de 14 para 25 por cento) e baixo nível de oxidação do banho. Assim as desvantagens da utilização de coque nacional comum podem ser parcialmente minoradas com as adições de CaC2 e de SiC nas cargas
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 03.12.2002

  • Como citar
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    • ABNT

      VALLINA, José Jodel. Utilização de coque nacional comum no forno cubilô: influências das adições de carbetos de silício e de cálcio na carga. 2002. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002. . Acesso em: 18 abr. 2024.
    • APA

      Vallina, J. J. (2002). Utilização de coque nacional comum no forno cubilô: influências das adições de carbetos de silício e de cálcio na carga (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Vallina JJ. Utilização de coque nacional comum no forno cubilô: influências das adições de carbetos de silício e de cálcio na carga. 2002 ;[citado 2024 abr. 18 ]
    • Vancouver

      Vallina JJ. Utilização de coque nacional comum no forno cubilô: influências das adições de carbetos de silício e de cálcio na carga. 2002 ;[citado 2024 abr. 18 ]

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