Fixação de jovens de Perna perna (Bivalvia, Mytilidae) em coletores artificiais no parque de cultivo de Guaibura, Guarapari/ES - Brasil (2002)
- Autores:
- Autor USP: BUITRÓN, LAURA - IB
- Unidade: IB
- Sigla do Departamento: BIE
- Assuntos: BIVALVIA; ECOSSISTEMAS MARINHOS
- Idioma: Português
- Resumo: Foi acompanhada mensalmente, de novembro/2002 a janeiro/2002, a fixação de jovens de P. perna sobre coletores artificiais no Parque de Cultivo da praia de Guaibura, Guarapari/ES, relacionando-a com a profundidade, tempo de permanência e época de colocação do coletor. O coletor artificial foi confeccionado com corda de polipropileno azul de 17 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro, com um de seus extremos desfiado. Os coletores foram suspendidos verticalmente em longlines de cultivo. Os coletores foram colocados a 0m, 1m e 2m, e imersos por 1, 2, 3 e 4 meses. Cada lote teve 6 réplicas, para cada profundidade e tempo de permanência, perfazendo um total de 72 coletores mensais. Os indivíduos de P. perna fixados nos coletores foram contados e separados em 4 classes de tamanho: classe A - 0.50/0.71 mm, classe B - 0.71/1.00 mm, classe C - 1.00/ 2.00 mm e classe D - maiores que 2.00 mm. A classe A foi analisada no intuito de complementar o conhecimento da biologia do P. perna, e a classe D para estimar a disponibilidade de futuras sementes; as classes B e C consideraram-se categorias de transição. Análises de Variância Fatoriais para a abundância dos indivíduos das classes A e D, coletados em função da profundidade, tempo de imersão e época do ano em que foi colocado o coletor, foram realizadas no programa SPSS. O teste mostrou diferenças significativas na abundância de indivíduos fixados em função dos fatores analisados e a existência de interações significativas entreos três. Novas Anovas foram realizadas para os valores da classe A no 3º mês de permanência e na profundidade 0m, por apresentarem as maiores registros de fixação destes jovens; para a classe D usaram-se os dados do 4º mes, por ser o tempo máximo de imersão e também na superfície. Os testes a posteriori de Tukey HSD, identificaram os meses de outubro, março, abril e julho como os melhores para colocação dos coletores para obtenção de indivíduos da ) classe A. Foi evidente a existência de dois períodos de máxima fixação, um em janeiro (pico máximo) e outro em junho. Para obtenção de indivíduos da classe D, após quatro meses de imersão, os melhores resultados se obtiveram nos coletores colocados em setembro, outubro, novembro e abril. A aparição de indivíduos da classe A dois meses após a imersão indica que este é o tempo necessário para a formação do fouling indispensável para a fixação dos jovens de P. perna. Os indivíduos da classe A parecem demorar dois meses em passar à categoria de tamanho D. Estes dados contribuem com o conhecimento da biologia da espécie e com melhoras nos métodos de coleta artificial de sementes, informações estas, desconhecidas para o Espirito Santo
- Imprenta:
- Data da defesa: 05.12.2002
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ABNT
VUELITA, Laura Buitrón. Fixação de jovens de Perna perna (Bivalvia, Mytilidae) em coletores artificiais no parque de cultivo de Guaibura, Guarapari/ES - Brasil. 2002. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002. . Acesso em: 24 abr. 2024. -
APA
Vuelita, L. B. (2002). Fixação de jovens de Perna perna (Bivalvia, Mytilidae) em coletores artificiais no parque de cultivo de Guaibura, Guarapari/ES - Brasil (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. -
NLM
Vuelita LB. Fixação de jovens de Perna perna (Bivalvia, Mytilidae) em coletores artificiais no parque de cultivo de Guaibura, Guarapari/ES - Brasil. 2002 ;[citado 2024 abr. 24 ] -
Vancouver
Vuelita LB. Fixação de jovens de Perna perna (Bivalvia, Mytilidae) em coletores artificiais no parque de cultivo de Guaibura, Guarapari/ES - Brasil. 2002 ;[citado 2024 abr. 24 ]
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