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Do vivendo para brincar ao brincando para viver: o desvelar da criança com câncer em tratamento ambulatorial na brinquedoteca (2003)

  • Autores:
  • Autor USP: MELO, LUCIANA DE LIONE - ENFERM
  • Unidade: ENFERM
  • Assuntos: AMBULATÓRIO HOSPITALAR (TRATAMENTO); BRINQUEDOTECA; FENOMENOLOGIA; AMBULATÓRIO HOSPITALAR; CRIANÇAS (TRATAMENTO); NEOPLASIAS
  • Idioma: Português
  • Resumo: O câncer infantil é uma doença crônica que demanda um tratamento longo, invasivo e doloroso. Os avanços terapêuticos possibilitam sua realização ao nível ambulatorial, no entanto, este se mostra tão desgastante e cansativo quanto a hospitalização. Com isso, é importante que a criança com câncer tenha um espaço para que possa distrair-se, além de expressar suas angúsitas e ansiedades com relação a sua nova realidade - o mundo da doença e do tratamento oncológico - enquanto aguarda ser atendida. A brinquedoteca se mostra como o espaço capaz de favorecer o desenvolvimento da criança, além de ajudá-la a compreender o que está acontecendo consigo por meio do brincar. A proposta deste estudo é desvelar o sentido de Ser-criança com câncer em tratamento ambulatorial, utilizando a brinquedoteca como possibilidade de favorecer a expressão, da criança, de seu mundo cotidiano. Para isso foi implantada uma brinquedoteca em um hospital filantrópico de Ribeirão Preto, S.P. Houve a participação de sete crianças entre 3 e 9 anos com diagnóstico de algum tipo de câncer infantil, no período de agosto/01 a janeiro/02. Durante o retorno médico, a criança era convidada a brincar na brinquedoteca e orientada a permanecer o período que desejasse. Após as "sessões de brinquedo", as fitas foram transcritas e complementadas com as observações anotadas. A fim de desvelar o sentido das vivências das crianças com câncer em tratamento ambulatorial, foi realizada uma análise à luz da fenomenologiaexistencial de Martin Heidegger. A criança-com-câncer configurou-se como um ir e vir permeado ora pela autenticidade, quando a criança assumia sua doença e seu ser-para-a-morte, ora pela inautenticidade, quando deixava-se levar pelo modo de ser da decadência dos familiares e da equipe de saúde. O brincar pôde favorecer um rico acesso às vivências da criança gravemente doente
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 26.09.2003
  • Acesso à fonte
    Como citar
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    • ABNT

      MELO, Luciana de Lione. Do vivendo para brincar ao brincando para viver: o desvelar da criança com câncer em tratamento ambulatorial na brinquedoteca. 2003. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2003. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/83/83131/tde-28062006-143055/. Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Melo, L. de L. (2003). Do vivendo para brincar ao brincando para viver: o desvelar da criança com câncer em tratamento ambulatorial na brinquedoteca (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/83/83131/tde-28062006-143055/
    • NLM

      Melo L de L. Do vivendo para brincar ao brincando para viver: o desvelar da criança com câncer em tratamento ambulatorial na brinquedoteca [Internet]. 2003 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/83/83131/tde-28062006-143055/
    • Vancouver

      Melo L de L. Do vivendo para brincar ao brincando para viver: o desvelar da criança com câncer em tratamento ambulatorial na brinquedoteca [Internet]. 2003 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/83/83131/tde-28062006-143055/


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