Caracterização microestrutural e eletroquímica de produtos de corrosão naturais e artificiais de cobre e ligas de cobre (2004)
- Autores:
- Autor USP: HERNANDEZ, ROCIO DEL PILAR BENDEZU - EP
- Unidade: EP
- Sigla do Departamento: PQI
- Assuntos: CORROSÃO; COBRE
- Idioma: Português
- Resumo: O trabalho voltou-se ao estudo de produtos de corrosão naturais e artificiais em cobre e ligas de cobre. Os produtos de corrosão naturais foram estudados em duas peças da coleção africana do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. Os produtos de corrosão artificiais, usualmente denominados "pátinas" artificiais, foram produzidos por umedecimento de amostras de cobre e bronze com soluções contendo cloretos e nitratos, em temperatura ambiente. As ligas e produtos de corrosão das peças etnológicas foram analisados por fluorescência de raios X, PIXE (Particle Induced X-ray Emission) e espectroscopia Raman. Pequenas amostras de seus produtos de corrosão foram observadas em microscópio eletrônico de varredura com análise química localizada e por difração de raios X. As ligas eram compostas, respectivamente, por Cu-Zn e Cu-Pb-Zn, e os produtos de corrosão apresentavam relações Cu:Zn e Cu:Pb muito inferiores às das ligas, caracterizando-se assim corrosão seletiva em ambas as peças. As técnicas analíticas utilizadas permitiram a identificação de diversos elementos minoritários nas ligas e produtos de corrosão, importantes para determinação da origem das peças e dos processos de corrosão e contaminação a que elas estiveram sujeitas. As pátinas artificiais obtidas por uma das soluções estudadas, denominada S1, apresentaram aparência homogênea e boa aderência, mesmo após exposição ao ar e a uma solução com NaCl 0,5M. As obtidas com a outra solução, denominada S2,adquiriram aparência heterogênea ao ar e perderam aderência na solução de NaCl. As pátinas foram caracterizadas por microscopia eletrônica de varredura e por difração de raios X. Observou-se que as pátinas S1 apresentavam duas camadas, uma interna, formada por cloretos, e outra externa, mais porosa, formada por nitratos. No bronze, as camadas eram mais espessas que no cobre. As pátinas S2 apresentavam também nitratos e cloretos. ) O comportamento das pátinas em soluções de NaCl 0,5M foi estudado por ensaios de polarização e de espectroscopia de impedância eletroquímica. Observaram-se reações anódicas controladas por difusão possivelmente do complexo [CuCl']¯. Estas reações provavelmente ocorrem nos poros das camadas de pátina. Após cerca de três dias, observou-se aumento do caráter capacitivo das camadas, provavelmente associado a bloqueio dos poros pelos produtos de corrosão formados, aumentando a capacidade de proteção das pátinas. O bronze se mostrou mais protegido contra corrosão que o cobre e as pátinas S1 mostraram maior capacidade de proteção que as pátinas S2
- Imprenta:
- Data da defesa: 12.03.2004
-
ABNT
BENDEZÚ HERNÁNDEZ, Rocio del Pilar. Caracterização microestrutural e eletroquímica de produtos de corrosão naturais e artificiais de cobre e ligas de cobre. 2004. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. . Acesso em: 18 abr. 2024. -
APA
Bendezú Hernández, R. del P. (2004). Caracterização microestrutural e eletroquímica de produtos de corrosão naturais e artificiais de cobre e ligas de cobre (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. -
NLM
Bendezú Hernández R del P. Caracterização microestrutural e eletroquímica de produtos de corrosão naturais e artificiais de cobre e ligas de cobre. 2004 ;[citado 2024 abr. 18 ] -
Vancouver
Bendezú Hernández R del P. Caracterização microestrutural e eletroquímica de produtos de corrosão naturais e artificiais de cobre e ligas de cobre. 2004 ;[citado 2024 abr. 18 ]
Como citar
A citação é gerada automaticamente e pode não estar totalmente de acordo com as normas