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O papel de ICAM-1 na modulação da resposta imune induzida por Paracoccidioides brasiliensis em camundongos (2004)

  • Autores:
  • Autor USP: MOREIRA, ANA PAULA - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RBI
  • Assuntos: IMUNOLOGIA CELULAR; IMUNOPARASITOLOGIA
  • Idioma: Português
  • Resumo: A resposta imune celular contra o Paracoccidioides brasiliensis tem um importante papel na defesa do hospedeiro, contribuindo para a formação dos granulomas, inibindo a disseminação do fungo e, finalmente, promovendo a morte das leveduras. O desenvolvimento da resposta imune celular requer a migração de leucócitos para os sítios inflamatórios, um processo finamente coordenado por citocinas, quimiocinas e moléculas do sistema de adesão. O papel de cada uma delas no controle da infecção por P. brasiliensis é importante para a compreensão da patologia causada pela infecção por este fungo. Neste estudo nós investigamos a participação da molécula de adesão ICAM-1 no recrutamento de células inflamatórias para os pulmões de camundongos infectados por P. brasiliensis, bem como seu papel na resistência à infecção. Para isto, camundongos deficientes de ICAM-1 foram infectados por P. brasiliensis e a resposta imune celular e humoral, a mortalidade, a migração celular e a formação de granulomas comparadas com as respostas observadas em animais selvagens. A ausência de ICAM-1 resulta em uma maior susceptibilidade à infecção, uma vez que a porcentagem de mortalidade de camundongos ICAM-1 KO foi maior do que aquela observada em animais selvagens. Consistente com estes resultados observamos, até os 60 dias de infecção, ausência de granulomas bem definidos nos camundongos geneticamente deficientes, período no qual houve aumento do crescimento do fungo nos pulmões, baço efígado, comparado com camundongos WT infectados. Ainda, somente animais selvagens foram capazes de controlar a disseminação do fungo. O crescimento e a disseminação do P. brasiliensis foi associado com uma diminuição do número de linfócitos CD'3 POT. +'CD'4 POT. +' e CD'3 POT. +'CD'8 POT. +' que migraram para o sítio de inflamação. De forma interessante, após 60 dias de infecção foi possível observar a formação de granulomas ... compactos, diminuição na quantidade de fungos viáveis nas lesões e ausência de mortalidade, sugerindo que, neste período, os camundongos que sobrevivem à infecção são capazes de controlá-Ia na ausência de ICAM-1. Concluímos que a expressão de ICAM-1 tem um papel crítico no recrutamento de linfócitos T para o principal sítio de infecção por P. brasiliensis em camundongos, e que está efetivamente envolvido na resistência à paracoccidioidomicose
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 05.03.2004

  • Como citar
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    • ABNT

      MOREIRA, Ana Paula. O papel de ICAM-1 na modulação da resposta imune induzida por Paracoccidioides brasiliensis em camundongos. 2004. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2004. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Moreira, A. P. (2004). O papel de ICAM-1 na modulação da resposta imune induzida por Paracoccidioides brasiliensis em camundongos (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Moreira AP. O papel de ICAM-1 na modulação da resposta imune induzida por Paracoccidioides brasiliensis em camundongos. 2004 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Moreira AP. O papel de ICAM-1 na modulação da resposta imune induzida por Paracoccidioides brasiliensis em camundongos. 2004 ;[citado 2024 abr. 19 ]

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