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Modulação dos níveis de pigmentos e ácidos graxos em algas marinhas: função dos carotenóides e efeitos do estresse ambiental (2002)

  • Autores:
  • Autor USP: PINTO JUNIOR, ERNANI - IQ
  • Unidade: IQ
  • Sigla do Departamento: QBQ
  • Assuntos: ALGAS MARINHAS (FISIOLOGIA); ECOLOGIA MARINHA (ESTUDO); METABOLISMO VEGETAL; BIOQUÍMICA VEGETAL
  • Idioma: Português
  • Resumo: O estresse ambiental sobre algas marinhas pode ser causado por poluentes, ausência de nutrientes, variação da temperatura ou da intensidade luminosa. Embora vários grupos estudem os efeitos do estresse ambiental sobre a ecologia de animais marinhos, nos últimos anos, contudo, poucos pesquisadores têm investigado o seu efeito sobre a fisiologia das algas marinhas, sobretudo sobre a biossíntese e função de carotenóides e ácidos graxos. Deste modo, foram abordados experimentalmente a atividade antioxidante in vitro de alguns carotenóides encontrados em algas (determinação da constante de supressão (´KIND.Q´) de oxigênio singlete (´OIND.2´(´ANT.POT.1´delta´IND.g´) e redução da lipoperoxidação em lipossomos incorporados com carotenóides) bem como a monitoração da biossíntese de pigmentos e os níveis de ácidos graxos em algumas espécies de algas cultivadas em situações de estresse ambiental, como exposição a metais pesados (Gracilaria tenuistipitata e Lingulodinium polyedrum), alta densidade populacional (Amphidinium cartareae, Nitzschia microcephala, Lingulodinium polyedrum, Minutocellus polymorphus e Tetraselmis gracilis), e intensidade luminosa (Lingulodinium polyedrum). Ainda, nas algas expostas a estas condições adversas, parâmetros de estresse oxidativo e indicadores enzimáticos do metabolismo oxidativo foram medidos, como a atividade de superoxido dismutase, catalase, ascorbato peroxidase, e o doseamento dos níveis de malonaldialdeído (MOA),tióis e carbonilas de proteínas. Por RMN de ´ANT.POT.1H´, EM e HPLC com a co-injeção de padrões, foram identificados vários carotenos (´beta´-caroteno e licopeno), xantofilas (peridinina, luteina, diadinoxantina, diatoxantina entre outras) e três tipos de clorofilas (a, b e c) das macro e micro algas estudadas. Paralelamente, seguindo as mesmas técnicas cromatográficas, estudamos a interconversão de tiamina com a identificação das três formas desta vitamina ) (livre, mono e difosfato). Nos ensaios in vitro, as ´KIND.Q´s da peridinina, carotenóide isolado de Lingulodinium polyedrum, em dois sistemas de solventes (CD´ClIND.3´: 0,95X ´10POT.9´´MPOT.MENOS1´.´SPOTMENOS1´e ´DIND.2´/C´DIND.3´COC´DIND.3´ 1:1 5,0X´10POT.9´´MPOT.MENOS1´.´Spot.MENOS1´) sugere que este pigmento apresenta uma melhor função protetora contra os efeitos deletérios do ´O.IND.2´(´ANT.POT.1´´delta´IND.g´) em ambiente hidrofílico. A presença de peridinina e astaxantina incorporadas em lipossomos preenchidos com ´FePOT.2POSITIVO´/EDTA foi determinante para diminuir os efeitos danosos de ´HIND.2´OIND.2´ e t-ButOOH, mostrando que a ação desses pigmentos depende da permeabilidade dos agentes oxidantes através da bicamada lipídica. Ambos carotenóides apresentaram atividade quando a peroxidação foi provocada pelo lado externo da bicamada. A concentração dos ácidos graxos em culturas de Lingulodinium polyedrum durante o ciclo claro:escuro sugere que o aumento de C18:3 e C22:6durante a fase clara ocorreu para compensar a lipoperoxidação (os níveis de MDA foram altos durante a fase clara) e manter a integridade e homeostase celular. Em culturas de G. tenuistipitata expostas a ´CdPOT.2POSITIVO´ e ´CuPOT.2POSITIVO´, os níveis do ácido C20:4 (n-6) aumentaram cerca de 30´PORCENTO´ no tratamento com ´CdPOT.2POSITIVO´, provavelmente para preservar a integridade de membrana em resposta ao desbalanço redox provocado por esse metal. Em contrapartida, os níveis de C20:4 (n-6) decaíram cerca de 15´PORCENTO´ no tratamento com ´CuPOT.2POSITIVO´, evidenciando a especificidade desse metal em atingir as membranas tilacóides no cloroplasto. O ácido C18:3 (n-4) foi detectado apenas no tratamento com ´CuPOT.2POSITIVO´. Os resultados encontrados para a monitoração da biossíntese de carotenóides abrem novas perspectivas para a compreensão dos mecanismos bioquímicos e fisiológicos adotados por algas marinhas ) cultivadas em ambientes adversos. Diferentes respostas foram encontradas para os níveis de pigmentos para as micro e macroalgas estudadas, mostrando que a biossíntese e a atividade das enzimas envolvidas no metabolismo oxidativo podem variar nas diferentes espécies e conforme o estímulo empregado
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 02.08.2002
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    • ABNT

      PINTO, Ernani. Modulação dos níveis de pigmentos e ácidos graxos em algas marinhas: função dos carotenóides e efeitos do estresse ambiental. 2002. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46131/tde-11072008-085232/. Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Pinto, E. (2002). Modulação dos níveis de pigmentos e ácidos graxos em algas marinhas: função dos carotenóides e efeitos do estresse ambiental (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46131/tde-11072008-085232/
    • NLM

      Pinto E. Modulação dos níveis de pigmentos e ácidos graxos em algas marinhas: função dos carotenóides e efeitos do estresse ambiental [Internet]. 2002 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46131/tde-11072008-085232/
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      Pinto E. Modulação dos níveis de pigmentos e ácidos graxos em algas marinhas: função dos carotenóides e efeitos do estresse ambiental [Internet]. 2002 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46131/tde-11072008-085232/


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