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Resposta febril induzida pela injeção de staphyloccocus aureus: efeito de drogas com atividade antipirética (2006)

  • Autores:
  • Autor USP: LONGHI, DANIELA TAGLIARI - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RFA
  • Assuntos: ANTIPIRÉTICOS (EFEITOS DE DROGAS); FARMACOLOGIA
  • Idioma: Português
  • Resumo: Até o presente momento, estudos demonstraram que a parede celular de S. aureus induz febre em ratos e cabras, e que toxinas produzidas pelo S. aureus, como por exemplo, as enterotoxinas SEA e SEB (staphylococcal enterotoxins A e B) induzem febre em gatos e coelhos. Entretanto, nenhum estudo empregou a bactéria viva no modelo de febre. No presente estudo foi padronizado o modelo de resposta febril induzido pela injeção i.p. de Staphylococcus aureus (ATCC 25923) em ratos e posteriormente, avaliado o efeito de drogas que apresentam atividade antipirética sobre a febre induzida por esta bactéria. Verificou-se que a injeção i.p. de S. aureus induz aumento, duradouro e dose-dependente da temperatura corporal em ratos. Além disso, o aumento da temperatura corporal induzido por esta bactéria trata-se de febre e não hipertermia, pois foi acompanhado de redução da temperatura da pele da cauda dos animais, indicativo de vasoconstrição periférica também observado pela redução do índice de perda de calor (IPC). Demonstrou-se também, que o aumento de temperatura observado acompanha a presença de bactérias viáveis no foco infeccioso e sangue. Estudos têm apontado a enzima COX-2 como a principal isoforma de COX, responsável pela síntese de prostaglandinas durante a febre. No presente estudo, verificou-se que o celecoxibe, um inibidor seletivo para a COX-2, promoveu redução significativa e de maneira dose-dependente da resposta febril induzida pelo S. aureus. Além disso, ocelecoxibe reverteu a vasoconstrição periférica induzi da por esta bactéria. O pré-tratamento com paracetamol e dipirona reduziu significativamente a febre induzida pelo S. aureus sugerindo a participação de outros mediadores. Observou-se também que a administração de dexametasona, um antiflamatório esteroidal, reduziu significativamente a temperatura corporal dos animais injetados com S. aureus, indicando que a resposta febril induzida por este estímulo ) depende de neo-síntese de mediadores pirogênicos. A fim de averiguar a participação de endotelinas neste modelo, avaliou-se o efeito de antagonistas de receptores para endotelinas. Verificou-se que tanto o BQ-123, antagonista seletivo de receptor ETA, quanto o BQ-788, antagonista seletivo de receptor ETB, reduziram significativamente a febre induzida pelo S. aureus. A IL-1 parece não estar envolvida nesta resposta, pois a injeção i.c.v. de antagonista de receptores da IL-1 (IL-1ra) não alterou a febre promovida pelo S. aureus. Em síntese, esses resultados sugerem que a febre induzi da pela injeção i.p. de S. aureus depende de PGs, sintetizadas via COX-2, de endotelinas e independe da produção central de IL-1
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 20.06.2006

  • Como citar
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    • ABNT

      LONGHI, Daniela Tagliari. Resposta febril induzida pela injeção de staphyloccocus aureus: efeito de drogas com atividade antipirética. 2006. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2006. . Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Longhi, D. T. (2006). Resposta febril induzida pela injeção de staphyloccocus aureus: efeito de drogas com atividade antipirética (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Longhi DT. Resposta febril induzida pela injeção de staphyloccocus aureus: efeito de drogas com atividade antipirética. 2006 ;[citado 2024 abr. 24 ]
    • Vancouver

      Longhi DT. Resposta febril induzida pela injeção de staphyloccocus aureus: efeito de drogas com atividade antipirética. 2006 ;[citado 2024 abr. 24 ]

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