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Estudo da hiperprolactinemia e macroprolactinemia no Lúpus Eritematoso Sistêmico e relação de seus níveis com a atividade da doença (2006)

  • Autores:
  • Autor USP: RIBEIRO, CAMILA TOFFOLI - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RGO
  • Assuntos: LÚPUS ERITEMATOSO CUTÂNEO; GINECOLOGIA (ALTERAÇÃO;ESTUDO); ENTOMOLOGIA
  • Idioma: Português
  • Resumo: Introdução: A prolactina (PRL) exerce efeitos imunoestimulatórios in vitro e in vivo, porém a literatura e controversa quanta ao papel deste hormônio na atividade do Lupus Eritematoso Sistêmico (LES). A macroprolactina possui melhor atividade biológica in vivo e poderia explicar os resultados díspares. Objetivos: avaliar a prevalência de hiperprolactinemia e macroprolactinemia em pacientes lúpicas; analisar a correlação entre a atividade do LES e PRL, e interferência da macroprolactina nesta associação. Casuística e Métodos: Em 73 mulheres com LES ativo foi dosada a PRL pelo Immulite 2000®, e a macroprolactina pelo método do Polietilenoglicol (momento 1); em 62 destas pacientes foi colhida uma segunda amostra com a melhor atividade do LES ao longo do tratamento (momento 2). Os controles foram 29 mulheres hígidas no menacme (grupo C) e 34 gestantes no terceiro trimestre (grupo G). Resultados: Houve 15 casos (20,55%) de hiperprolactinemia nas lúpicas, e nenhum entre as mulheres hígidas (p = 0,005). Todas as gestantes apresentaram hiperprolactinemia. A concentração de PRL foi maior (Med = 11,70 ng/ml) (p = 0,01) no LES do que no grupo C (Med = 8,81ng/ml), e correlacionou-se com a atividade da doença pelo SLEDAI (r = 0,41; p = 0,0003) no momento 1. No LES muito ativo os níveis de PRL foram maiores do que na doença inativa (Med = 17,10 ng/ml vs. Med = 8,36 ng/ml) (p< 0,01), e moderadamente ativa (Med = 7,75 ng/ml) (p < 0,05). Dentre as lúpicas hiperprolactinêmicas, 04casos (26,7%) foram devidos a macroprolactina, e nas gestantes, 02 casos (5,9%). O LES foi tão ativo na macroprolactinemia quanto nos casos pela forma monomérica, porém a correlação entre PRL e SLEDAI foi maior para a PRL livre (r = 0,44; p = 0,0001). O tratamento das pacientes lúpicas hiperprolactinêmicas resultou em diminuição da concentração de PRL (Me momento 1 = 56,71 '+ OU -' ? 43,87 ng/ml vs. Me momento 2 = 18,68 '+ OU -' 24,20 )ng/ml) (p = 0,015). Conclusões: pacientes lúpicas apresentam hiperprolactinemia mais frequentemente do que mulheres hígidas, e a PRL correlaciona-se com a atividade do LES. A macroprolactinemia não é marcador de doença inativa/pouco ativa
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 06.12.2006
  • Acesso à fonte
    Como citar
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    • ABNT

      RIBEIRO, Camila Toffoli. Estudo da hiperprolactinemia e macroprolactinemia no Lúpus Eritematoso Sistêmico e relação de seus níveis com a atividade da doença. 2006. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2006. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-11012007-164750/. Acesso em: 11 maio 2024.
    • APA

      Ribeiro, C. T. (2006). Estudo da hiperprolactinemia e macroprolactinemia no Lúpus Eritematoso Sistêmico e relação de seus níveis com a atividade da doença (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-11012007-164750/
    • NLM

      Ribeiro CT. Estudo da hiperprolactinemia e macroprolactinemia no Lúpus Eritematoso Sistêmico e relação de seus níveis com a atividade da doença [Internet]. 2006 ;[citado 2024 maio 11 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-11012007-164750/
    • Vancouver

      Ribeiro CT. Estudo da hiperprolactinemia e macroprolactinemia no Lúpus Eritematoso Sistêmico e relação de seus níveis com a atividade da doença [Internet]. 2006 ;[citado 2024 maio 11 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-11012007-164750/


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