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A ocupação da área central pelo comércio ambulante: negociações e produção do espaço urbano (2011)

  • Autores:
  • Autor USP: SAKAI, ROBERTA YOSHIE - EESC
  • Unidade: EESC
  • Sigla do Departamento: SAP
  • Assuntos: ECONOMIA INFORMAL; COMÉRCIO AMBULANTE; ÁREAS CENTRAIS; RECICLAGEM URBANA
  • Idioma: Português
  • Resumo: Através do estudo do trabalho ambulante regularizado, a pesquisa discute as transformações na área central influenciadas pela espacialização dos circuitos de produtos que compõem o denominado "comércio popular". Cada circuito aciona uma rede de relações específicas, as quais podem existir na mais absoluta legalidade ou estarem ligadas ao contrabando, pirataria e falsificação. O mercado de produtos cuja oferta é criminalizada movimenta outro que transaciona "mercadorias políticas" - negociações de caráter político transformadas em valores monetários - tanto no âmbito das normas comerciais, quanto das que regulamentam a apropriação do território. A hipótese é que as negociações observadas no comércio ambulante constituem formas de gestão dos espaços da área central, as quais são compartilhadas entre o Poder Público e outros agentes. Por continuamente transitarem nas liminaridades do ilegal, ilícito e informal; elas caracterizam o território como uma "zona de indeterminação" entre o direito e o não-direito, a lei e a norma, o juízo e o arbítrio. Aborda-se a questão tendo como referência o caso de Campinas, cidade sede de uma região metropolitana localizada no interior do estado de São Paulo. A organização dos trabalhadores em ocupações nos espaços públicos - realizada pela Prefeitura desde os anos 1980 - resultou na construção de um imaginário sobre a atividade, no qual tem papel fundamental a negociação monetária da licença de uso. Para compreensão deste processo, são analisadas especificamente as políticas de regulamentação adotadas de 2001 a 2004, período em que a regularização de novos espaços perpassou o debate sobre os sentidos da revitalização do centro.Os desdobramentos dessas políticas, captados nas falas dos entrevistados de 2005 a 2010, ajudaram a montar um quadro das negociações e a identificar a complexificação da população que vive da atividade. A convivência nas áreas regularizadas entre as dimensões clássicas e as reconfigurações do trabalho ambulante - provenientes do atual papel que a informalidade ocupa nos processos de acumulação - abre novas questões para a análise do chamado centro "degradado" e "decadente", do comércio popular
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 31.05.2011
  • Acesso à fonte
    Como citar
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    • ABNT

      SAKAI, Roberta Yoshie. A ocupação da área central pelo comércio ambulante: negociações e produção do espaço urbano. 2011. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Carlos, 2011. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18142/tde-27082012-163631/. Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Sakai, R. Y. (2011). A ocupação da área central pelo comércio ambulante: negociações e produção do espaço urbano (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Carlos. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18142/tde-27082012-163631/
    • NLM

      Sakai RY. A ocupação da área central pelo comércio ambulante: negociações e produção do espaço urbano [Internet]. 2011 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18142/tde-27082012-163631/
    • Vancouver

      Sakai RY. A ocupação da área central pelo comércio ambulante: negociações e produção do espaço urbano [Internet]. 2011 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18142/tde-27082012-163631/

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