Aplicação do modelo WRF/chem para modelagem de ozônio troposférico: estudo de caso de outubro de 2002 (2011)
- Autores:
- Autor USP: GALICHIO, WAGNER - IAG
- Unidade: IAG
- Sigla do Departamento: ACA
- Assuntos: PRECIPITAÇÃO; POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
- Idioma: Português
- Resumo: O ozônio é um poluente tóxico prejudicial a saúde humana. Em centros urbanos, a produção de altas concentrações de ozônio em superfície depende da presença de radiaçãp solar e da emissão de COVs e NOx, por processos de combustão pela frota veicular e indústrias. No presente estudo avaliou-se a performance do modelo WRF/Chem (versão 3.1.1) em gerar as altas concentrações de ozônio observadas na RMSP em outubro de 2002, utilizando o mecanismo químico RADM2. As simulações foram realizadas com resolução espacial de 6 km e 27 níveis verticais. Os resultados foram comparados com dados das estações da CETESB e da EMIAG. Foram considerados dois grupos diferentes de parametrizações físicas, além de dois perfís de emissão da frota veicular. As primeiras simulações (12 a 15/10/2002) foram utilizadas para definir a melhor configuração do modelo. A análise estatística permitiu concluir que a configuração com frota veicular de 2007 e o segundo grupo de parametrizações físicas conseguiu representar melhor as concentrações de ozônio observadas. Novas simulações para um período mais abrangente (12 a 21/10/2002) esteve sob influência da passagem de um sistema frontal na região, causando precipitação sobre a RMSP. Esta simulação conseguiu reproduzir a diminuição das concentrações observadas nos dias em que houve precipitação, portanto representado bem os processos de remoção úmida. Os resultados ainda mostraram que o modelo conseguiu reproduzir de forma satisfatória o ciclo noturno do 'O IND.3', porém não atingiu os picos de até 140 ppb, não ultrapassando os 90 ppb nas estações utilizadas para comparação. Apesar de não atingir os valores máximos, a análise estatística indicou que o modelo superestimou as concentrações de 'O IND.3' na média do período. Isso porque, devido as condições de contorno utilizadas, a simulação não conseguiu gerar os valores baixos de concentração(Continuação)(Continua) que ocorreram durante a noite. As análises de CO e NOx mostraram que o modelo simulou os ciclos diurnos, apesar de subestimar as concentrações altas, indicando que há problemas com o inventário de emissão utilizados. A última etapa do trabalho avaliou os perfís verticais de 'O IND.3' com dados de ozoniosondagens realizadas no edifício do IAG-USP em maio e outubro de 2006. Os dados foram comparados com simulações realizadas para o mesmo período, sendo que o modelo simulou melhor os perfís verticais de ozônio para outubro. Esse resultado é importante, uma vez que o foco do trabalho foi outubro de 2002. A análise dos transportes horizontais de ozônio mostrou que a RMSP possui potencial para contaminação de áreas distantes, por transporte do próprio poluente ou de seus precursores.
- Imprenta:
- Data da defesa: 14.04.2011
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ABNT
GALICHIO, Wagner. Aplicação do modelo WRF/chem para modelagem de ozônio troposférico: estudo de caso de outubro de 2002. 2011. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. . Acesso em: 28 mar. 2024. -
APA
Galichio, W. (2011). Aplicação do modelo WRF/chem para modelagem de ozônio troposférico: estudo de caso de outubro de 2002 (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. -
NLM
Galichio W. Aplicação do modelo WRF/chem para modelagem de ozônio troposférico: estudo de caso de outubro de 2002. 2011 ;[citado 2024 mar. 28 ] -
Vancouver
Galichio W. Aplicação do modelo WRF/chem para modelagem de ozônio troposférico: estudo de caso de outubro de 2002. 2011 ;[citado 2024 mar. 28 ]
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