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Simbologia do caos em O diabo mesquinho de Fiódor Sologub (2011)

  • Authors:
  • Autor USP: MOUNTIAN, DANIELA - FFLCH
  • Unidade: FFLCH
  • Sigla do Departamento: FLO
  • Subjects: LITERATURA RUSSA; SIMBOLISMO; PARÓDIA; MITOS; ARQUÉTIPOS
  • Keywords: anti-hero; anti-herói; arquétipos literários; caos; chaos; demonism; demonismo; literary archetypes; Russian symbolism; simbolismo russo; trickster
  • Language: Português
  • Abstract: Este trabalho se propôs a analisar O Diabo Mesquinho (1892-1902), romance-chave de Fiódor Sologub (1863-1927), um dos expoentes do simbolismo russo. Além da importância incontestável da obra para a literatura russa e mundial, foi estímulo para a pesquisa a possibilidade de delinear o primeiro estudo acadêmico sobre o autor no Brasil. A análise seguiu duas direções, que continuamente se encontraram: a evidente tessitura paródica, e a presença de arquétipos míticos universais perpassados por elementos do folclore russo. Quanto ao uso da paródia, tendo como base teórica autores como Iuri Tyniánov e Mikhail Bakhtin, foram feitas aproximações de O Diabo Mesquinho com textos de Aleksándr Púchkin, Nikolai Gógol e Fiódor Dostoiévski, cujas marcas deflagradas são essenciais para o entendimento da estrutura da obra, assim como o narrador que, subvertendo a estética realista, organiza esses discursos. Com relação à incorporação de arquétipos literários, a qual ressalta a dimensão paródica e a contextura neomitológica, tal como conceituada por Zara Mints, foi desenvolvida uma análise do desdobramento do anti-herói Ardalión Peredonov, um trickster diabólico, no herói cultural mítico. Esse aprofundamento, embasado sobretudo em Eliazar Meletínski, desvelou a articulação que a narrativa faz entre as dualidades míticas mais estáveis (caos versus cosmos, próprio versus alheio), as construções de herói e de anti-herói, e os traços folclóricos e do demonismo popular. A convivência dessescomponentes conduz o enredo ao caos mítico junto da loucura progressiva de Peredonov. A breve contextualização do simbolismo russo, movimento que, apoiado na própria cultura e história, inaugurou novos rumos na arte e na filosofia russas, foi também fundamental para trabalhar com O Diabo Mesquinho, pois o romance consagra seus grandes mestres, sublinha seu contexto gerador e rompe paradigmas
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 26.10.2011
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      MOUNTIAN, Daniela. Simbologia do caos em O diabo mesquinho de Fiódor Sologub. 2011. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8155/tde-15062012-103007/. Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Mountian, D. (2011). Simbologia do caos em O diabo mesquinho de Fiódor Sologub (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8155/tde-15062012-103007/
    • NLM

      Mountian D. Simbologia do caos em O diabo mesquinho de Fiódor Sologub [Internet]. 2011 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8155/tde-15062012-103007/
    • Vancouver

      Mountian D. Simbologia do caos em O diabo mesquinho de Fiódor Sologub [Internet]. 2011 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8155/tde-15062012-103007/

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