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O abolicionismo escolar: reflexões a partir do adoecimento e da deserção dos professores (2012)

  • Autores:
  • Autor USP: CAMARGO, DANILO ALEXANDRE FERREIRA DE - FE
  • Unidade: FE
  • Sigla do Departamento: EDF
  • Assuntos: ABOLICIONISMO; GOVERNAMENTALIDADE; SAÚDE OCUPACIONAL
  • Palavras-chave do autor: Abolicionismo escolar; Deschooling; Desescolarização; Governamentalidade; Governmentality; Health of teachers; Michel Foucault; Michel Foucault; Saúde dos professores; School abolitionism
  • Idioma: Português
  • Resumo: Este trabalho pretende produzir algumas reflexões sobre o triunfo da escola no mundo contemporâneo, bem como meditar sobre os limites políticos do sujeito escolar, atentando para suas múltiplas dimensões: moral, cognitiva e sociocultural. Para tanto, elegemos como tema geral da investigação as vicissitudes da rotina escolar, particularmente no que se refere ao adoecimento e à deserção dos professores da escola pública brasileira. A principal referência teórica é a obra de Michel Foucault, mais particularmente, suas análises sobre as instituições disciplinares, as práticas racionais de governo das populações e os jogos de poder/resistência no interior da sociabilidade moderna. Partindo do conceito foucaultiano de governamentalidade e da análise dos discursos médicos e pedagógicos sobre a saúde dos professores, desenvolvemos três operadores conceituais: a insuportabilidade da rotina escolar, a fadiga-limite dos professores como contraconduta moral e, por fim, o abolicionismo escolar, este tomado tanto como aporia política de nosso tempo quanto como abertura para um futuro indeterminado. Dessa forma, nosso estudo pretende demonstrar como os processos de governamentalização das condutas escolares são permeados por um elemento trágico, bem como por conflitos que, antes de explicitarem os mecanismos e os movimentos do poder sobre as formas e os modos de vida, figuram como ruína permanente do próprio paradigma de poder vigente nesse quadrante. Acima de tudo, debruçamo-nos sobrecasos-limite do pensamento e da ação, bem como sobre a possibilidade de perspectivar politicamente alguns impasses da educação formal contemporânea, os quais nos levam a sugerir que o problema do adoecimento e da deserção dos professores não deve ser reduzido ao âmbito da patologização médica e da moralização social para que possa, porventura, ser ressignificado como uma potência trágica do desastre triunfal da escola; uma potência que carrega indelevelmente o fantasma do abolicionismo escolar como imperativo ético-político de um tempo por vir
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 04.05.2012
  • Acesso à fonte
    Como citar
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    • ABNT

      CAMARGO, Danilo Alexandre Ferreira de. O abolicionismo escolar: reflexões a partir do adoecimento e da deserção dos professores. 2012. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-29082012-105335/. Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Camargo, D. A. F. de. (2012). O abolicionismo escolar: reflexões a partir do adoecimento e da deserção dos professores (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-29082012-105335/
    • NLM

      Camargo DAF de. O abolicionismo escolar: reflexões a partir do adoecimento e da deserção dos professores [Internet]. 2012 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-29082012-105335/
    • Vancouver

      Camargo DAF de. O abolicionismo escolar: reflexões a partir do adoecimento e da deserção dos professores [Internet]. 2012 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-29082012-105335/

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