Dinâmica da inversão do saco vitelino em preás (Galea spixii Wagler, 1831) (2013)
- Autores:
- Vale, André M. - Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)
- Oliveira, Gleidson B. - Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)
- Favaron, Phelipe O. - Universidade de São Paulo (USP)
- Miglino, Maria Angélica
- Paula, Valeria V. - Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)
- Silva, Alexandre R. - Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)
- Oliveira, Moacir F. - Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)
- Autor USP: MIGLINO, MARIA ANGÉLICA - FMVZ
- Unidade: FMVZ
- DOI: 10.1590/s0100-736x2013000800014
- Assuntos: REPRODUÇÃO ANIMAL; PREÁS; MICROSCOPIA
- Idioma: Português
- Resumo: O objetivo deste trabalho foi estudar o período de inversão do saco vitelino bem como a dinâmica resultante deste processo na gestação inicial em preás, utilizando-se microscopia de luz, microscopia eletrônica de varredura e de transmissão. No décimo segundo dia de gestação observou-se o desenvolvimento dos endodermas parietal e visceral delimitando a cavidade do saco vitelino. O endoderma parietal foi evidenciado revestindo a superfície fetal da placenta corioalantoidea bem como contornando o espaço delimitado pela decídua capsular. Estes endodermas apresentaram formato prismático e encontraram-se separados do trofoblasto por uma desenvolvida membrana de Reichert. Já o endoderma visceral continha vasos vitelínicos e possuía vilosidades apenas em determinadas áreas. No décimo quarto dia de gestação verificou-se a inversão do saco vitelino, caracterizada pela degeneração do endoderma parietal e trofoblasto mural, associado ao desaparecimento gradual da membrana de Reichert. Como consequência deste fenômeno, o endoderma visceral passou a constituir uma interface com o epitélio uterino. Após a inversão, o endoderma parietal que permaneceu íntegro foi aquele que se apoiava na superfície da placenta corioalantóidea, apresentando células em formato colunar alto e característica de epitélio pseudoestratificado. O endoderma visceral apresentou numerosas vilosidades apicais principalmente em regiões próximas a placenta corioalantóidea. Com o contínuo desenvolvimento do embrião e placenta corioalantóidea, observou-se o surgimento de importante área de aposição entre os endodermas visceral e parietal. A inversão do saco vitelino representou uma disposição anatômica favorável ao desenvolvimento embrionário, além de ser uma característica evolutiva nesta espécie de roedor
- Imprenta:
- Local: Seropédica
- Data de publicação: 2013
- Fonte:
- Título do periódico: Pesquisa Veterinária Brasileira
- ISSN: 0100-736X
- Volume/Número/Paginação/Ano: v. 33, n. 8, p. 1033-1040, 2013
- Este periódico é de acesso aberto
- Este artigo é de acesso aberto
- URL de acesso aberto
- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by-nc
-
ABNT
VALE, André M. et al. Dinâmica da inversão do saco vitelino em preás (Galea spixii Wagler, 1831). Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 33, n. 8, p. 1033-1040, 2013Tradução . . Disponível em: https://doi.org/10.1590/s0100-736x2013000800014. Acesso em: 24 abr. 2024. -
APA
Vale, A. M., Oliveira, G. B., Favaron, P. O., Miglino, M. A., Paula, V. V., Silva, A. R., & Oliveira, M. F. (2013). Dinâmica da inversão do saco vitelino em preás (Galea spixii Wagler, 1831). Pesquisa Veterinária Brasileira, 33( 8), 1033-1040. doi:10.1590/s0100-736x2013000800014 -
NLM
Vale AM, Oliveira GB, Favaron PO, Miglino MA, Paula VV, Silva AR, Oliveira MF. Dinâmica da inversão do saco vitelino em preás (Galea spixii Wagler, 1831) [Internet]. Pesquisa Veterinária Brasileira. 2013 ; 33( 8): 1033-1040.[citado 2024 abr. 24 ] Available from: https://doi.org/10.1590/s0100-736x2013000800014 -
Vancouver
Vale AM, Oliveira GB, Favaron PO, Miglino MA, Paula VV, Silva AR, Oliveira MF. Dinâmica da inversão do saco vitelino em preás (Galea spixii Wagler, 1831) [Internet]. Pesquisa Veterinária Brasileira. 2013 ; 33( 8): 1033-1040.[citado 2024 abr. 24 ] Available from: https://doi.org/10.1590/s0100-736x2013000800014 - Rendimento da espermatogênese e índice de célula de sertoli em cutias (Dasyprocta aguti) criadas em cativeiro
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Informações sobre o DOI: 10.1590/s0100-736x2013000800014 (Fonte: oaDOI API)
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