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Fitoterápico Equisetum giganteum e estomatite protética: estudo da ação antimicrobiana, antiaderente e anti-inflamatória contra Candida albicans, e potencial citotóxico sobre células epiteliais do palato humano (2014)

  • Authors:
  • Autor USP: ALAVARCE, RAFAELA ALVES DA SILVA - FOB
  • Unidade: FOB
  • Sigla do Departamento: BAE
  • Subjects: CANDIDA ALBICANS; ESTOMATITE SOB PRÓTESE; PRÓTESE DENTÁRIA
  • Language: Português
  • Abstract: A presença de Candida albicans nos biofilmes microbianos aderidos na superfície interna das próteses removíveis, principalmente totais superiores, está relacionada com uma doença inflamatória no palato, conhecida como estomatite protética (EP). Assim, torna-se fundamental a realização de novos estudos sobre alternativas terapêuticas, direcionados à prótese e não somente à mucosa, que sejam simultaneamente antimicrobianas, anti-inflamatórias, não tóxicas para os tecidos bucais e que produzam menos danos à prótese que os métodos convencionais. Os fitoterápicos podem representar uma destas alternativas. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi estudar a ação fitoterápica do Equisetum giganteum, nas concentrações de 50, 25, 16, 8 e 4 mg/mL, sobre C. albicans e descartar sua ação citotóxica sobre o palato humano bem como sobre monócitos humanos. Material e Métodos: Após coleta, obtenção e identificação de compostos por espectrometria de massas do extrato hidroalcoólico de E. giganteum, sua atividade antimicrobiana foi determinada pela concentração inibitória mínima em meio líquido, contra as cepas clínicas Candida albicans SC 5314 e Escherichia coli O:124, e a cepa padrão Staphylococcus aureus ATCC 6538. Propriedades antiaderentes do extrato, sobre biofilmes de C. albicans induzidos sobre corpos de prova de resina acrílica, foram determinadas por imunofluorescência (LIVE/DEAD) e pela análise em microscópio de varredura confocal a laser. A atividade anti-inflamatória do fitoterápico foi averiguada através da análise da produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) por monócitos humanos estimulados por C. albicans e LPS, por meio da marcação fluorescente utilizando o reagente Cell Rox Deep Red®. Avaliação de citotoxicidade foi realizada in vitro com células epiteliais de palato humano e monócitos humanos, por meio do ensaio colorimétrico MTT. Os resultadosforam expressos como média ± desvio padrão e submetidos aos testes estatísticos Teste de Kruskal-Wallis; ANOVA one-Way; ANOVA two-Way, Teste de Miller; Teste de Tukey e Dunnet; Teste de Fisher, sendo p<0,05 considerado significante. Resultados: O estudo da composição química do extrato EtOH 70% de E. giganteum evidenciou a presença de compostos fenólicos derivados dos ácidos cafeico e ferúlico, heterosídeos de flavonoides derivados de quercetina e kaempferol, além de estirilpironas. A atividade bactericida/fungicida foi comprovada em todas as concentrações testadas do extrato e contra todas as cepas avaliadas. Todas as concentrações do extrato resultaram em redução significativa dos biovolumes de células viáveis em relação a resina não tratada, o que indica interferência do fitoterápico na aderência de C. albicans à resina termopolimerizável. A atividade anti-inflamatória foi determinada pelo retorno da produção de espécies reativas de oxigênio aos níveis basais, pelos monócitos humanos ativados, quando tratados com todas as concentrações do extrato. Houve manutenção da viabilidade celular de monócitos humanos e das células epiteliais de palato humano, após contato com o fitoterápico nos períodos de 1, 12 e 24 horas. Conclusão: Estes resultados sugerem que o fitoterápico E. giganteum possui propriedades: microbicida frente a C. albicans, E. coli e S. aureus, antiaderente para C. albicans sobre a superfície da resina acrílica termopolimerizável e anti-inflamatória sobre monócitos humanos ativados por C. albicans. Além disso, o fitoterápico não comprometeu a viabilidade de monócitos humanos e de células epiteliais de palato humano.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 09.05.2014
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      ALAVARCE, Rafaela Alves da Silva. Fitoterápico Equisetum giganteum e estomatite protética: estudo da ação antimicrobiana, antiaderente e anti-inflamatória contra Candida albicans, e potencial citotóxico sobre células epiteliais do palato humano. 2014. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Bauru, 2014. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25150/tde-09092014-162243/. Acesso em: 16 abr. 2024.
    • APA

      Alavarce, R. A. da S. (2014). Fitoterápico Equisetum giganteum e estomatite protética: estudo da ação antimicrobiana, antiaderente e anti-inflamatória contra Candida albicans, e potencial citotóxico sobre células epiteliais do palato humano (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Bauru. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25150/tde-09092014-162243/
    • NLM

      Alavarce RA da S. Fitoterápico Equisetum giganteum e estomatite protética: estudo da ação antimicrobiana, antiaderente e anti-inflamatória contra Candida albicans, e potencial citotóxico sobre células epiteliais do palato humano [Internet]. 2014 ;[citado 2024 abr. 16 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25150/tde-09092014-162243/
    • Vancouver

      Alavarce RA da S. Fitoterápico Equisetum giganteum e estomatite protética: estudo da ação antimicrobiana, antiaderente e anti-inflamatória contra Candida albicans, e potencial citotóxico sobre células epiteliais do palato humano [Internet]. 2014 ;[citado 2024 abr. 16 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25150/tde-09092014-162243/


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