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Avaliação ultrassonográfica no primeiro trimestre gestacional (2014)

  • Authors:
  • Autor USP: SARTI JUNIOR, ANGELO MARIO - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RGO
  • Subjects: ULTRASSOM; PERÍODO PERINATAL; MALFORMAÇÕES; SÍNDROME DE DOWN
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: O rastreio de cromossomopatias fetais no primeiro trimestre gestacional, por meio da avaliação de marcadores ecográficos, possibilitou melhorias na assistência obstétrica e reduziu sobremaneira a necessidade do diagnóstico invasivo. O exame ecográfico realizado entre 11 e 14 semanas permite o cálculo do risco especifico de cada paciente para esse resultado adverso. Por outro lado, mesmo em fetos com cariótipos normais, a presença de marcadores ecográficos anormais está associada a maiores riscos de desfechos perinatais desfavoráveis. Objetivos: Avaliar a influência de características demográficas e antecedentes maternos e parâmetros ecográficos fetais do primeiro trimestre gestacional sobre o resultado perinatal. Métodos: Estudo de coorte prospectivo que incluiu 310 gestantes admitidas para avaliação ecográfica fetal entre 11 e 14 semanas de gestação, segundo regras preconizadas pela Fetal Medicine Foundation. Foram avaliados os seguintes marcadores ecográficos fetais: espessura da translucência nucal (TN), osso nasal e Dopplervelocimetria no ducto venoso (DV) e fluxo na valva tricúspide. Os riscos basais para as trissomias 13,18 e 21 foram calculados levando-se em consideração a idade materna e fetal. Os riscos corrigidos foram calculados acrescentando-se os marcadores fetais aos riscos basais, com o auxilio do software Astraia®. Esse risco foi considerado alto quando houve a possibilidade de acometimento de mais de um feto em 100. O desfecho primário foi mal resultado obstétrico. O desfecho secundário foi malformação fetal. Para análise estatística se utilizou o teste do qui-quadrado e regressões logísticas simples e múltiplas. Resultados: Pacientes com uma indicação especifica para o rastreio de cromossomopatias no 1° trimestre apresentaram maior risco de resultados adversos perinatais (OR 2.52, 95% IC 1.28-4.95, p< 0.01) e maior risco de terem uma criançacom dismorfologia (OR 2.72, 95% IC 1.09-6.74, p< 0.03). Dentre as variáveis ecográficas, TN > 2,5 mm aumentou o risco de fetos com malformações (OR 3.10, 95% IC 1.04-9.59, p< 0.05). Alto risco corrigido para trissomia 18 aumentou o risco para resultado adverso perinatal (OR 6.33, 95% IC 1.14-35.25, p< 0.04). Considerando apenas malformação fetal, alto risco para trissomia 13,18 e 21 aumentaram em 6 (p=0.03),12 (p<0.01) e 5 (p=0.01) vezes o risco desse desfecho perinatal, respectivamente. Conclusões: Mesmo em locais onde não é possível o diagnóstico invasivo de cromossomopatias fetais, a avaliação de marcadores ecográficos no primeiro trimestre é benéfica, uma vez que eles indicam as gestações com maior risco de resultado adverso perinatal quando os mesmos forem anormais
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 22.05.2014

  • How to cite
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    • ABNT

      SARTI JÚNIOR, Angelo Mario. Avaliação ultrassonográfica no primeiro trimestre gestacional. 2014. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2014. . Acesso em: 18 abr. 2024.
    • APA

      Sarti Júnior, A. M. (2014). Avaliação ultrassonográfica no primeiro trimestre gestacional (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Sarti Júnior AM. Avaliação ultrassonográfica no primeiro trimestre gestacional. 2014 ;[citado 2024 abr. 18 ]
    • Vancouver

      Sarti Júnior AM. Avaliação ultrassonográfica no primeiro trimestre gestacional. 2014 ;[citado 2024 abr. 18 ]

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