Atividade física e fatores associados em idosos do Estudo SABE: avaliação por acelerometria (2014)
- Authors:
- Autor USP: FERREIRA, CAROLINE VENTURINI - FSP
- Unidade: FSP
- Sigla do Departamento: HEP
- DOI: 10.11606/D.6.2014.tde-21082014-234656
- Subjects: ATIVIDADE FÍSICA (MEDIÇÃO;PADRÕES;INSTRUMENTOS); IDOSOS; TÉCNICAS INVESTIGATIVAS; MODO DE VIDA; SAÚDE DO IDOSO; CONDIÇÕES DE SAÚDE; DEMOGRAFIA EM SAÚDE PÚBLICA (FATORES;ASPECTOS SOCIAIS); ESTUDOS TRANSVERSAIS
- Keywords: Acelerometria; Atividade Física; Estudo SABE
- Language: Português
- Abstract: Introdução - Com o crescimento da população idosa cresce a necessidade de incentivo a hábitos de vida saudáveis como a prática de atividade física (AF), bem como sua investigação, a fim de se prevenir a instalação de incapacidades. No entanto, são enormes as dificuldades de medida dessa atividade. O acelerômetro surge como uma das formas objetivas de avaliação da AF destacando-se por sua praticidade e capacidade de armazenamento de dados. Objetivo - Avaliar os níveis e intensidades de AF de idosos através da acelerometria e examinar as associações com fatores sócio-demográficos, de saúde e estilo de vida. Métodos - Estudo transversal com 568 idosos de 65 anos e mais da coorte de 2010 do estudo SABE. Os idosos usaram o acelerômetro ActiGraph (GT3X) por três dias posicionado na cintura. Resultados - A média geral de cpm foi de 341,29 (95 por cento IC 326,79 - 355,80). Não houve diferença entre homens e mulheres. A média de cpm diminuiu com a idade e para os idosos acometidos por todas as doenças, exceto hipertensão, doença pulmonar e doença articular. A mobilidade e CP reduzidas, um maior número de doenças e uma pior autopercepção de saúde estiveram associados de forma independente com menores cpm. Os homens divorciados/separados, os que viviam sozinho e os que possuíam de cino a oito anos de escolaridade apresentaram maiores cpm que as mulheres dessas categorias.A idade, o declínio cognitivo isolado ou associado à disfunção, a hipertensão, a doença cerebrovascular, a mobilidade e a CP, estiveram associados de forma independente à menores níveis de AF gerais e por sexo. Entre as mulheres o estado marital (solteira), a autopercepção de saúde (ruim/muito ruim) e os sintomas depressivos estiveram associados de forma independente a menores níveis de AF. Para os homens a suficiência de renda (não), presença de diabetes e o número de doenças (duas ou mais) estiveram associados de forma independente com menores níveis de AF. Após ajuste pelas demais variáveis, a idade se associou às cpm em ambos os sexos. Para o sexo feminino, a renda per capita e o tabagismo também demosntraram associação, e para os homens apenas o diabetes.Conclusão - Foram observados baixos níveis de AF entre os idosos do município de São Paulo, principalmente com o avançar da idade e na presença de doenças, que são muito comuns nessa população. Esse estudo reforça que a prática de AF deve ser incentivada e demonstra a necessidade de estudos longitudinais para se estabelecer a relação temporal entre esses fatores.
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- Data da defesa: 21.08.2014
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- Cor do Acesso Aberto: gold
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ABNT
FERREIRA, Caroline Venturini. Atividade física e fatores associados em idosos do Estudo SABE: avaliação por acelerometria. 2014. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.11606/D.6.2014.tde-21082014-234656. Acesso em: 04 maio 2024. -
APA
Ferreira, C. V. (2014). Atividade física e fatores associados em idosos do Estudo SABE: avaliação por acelerometria (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://doi.org/10.11606/D.6.2014.tde-21082014-234656 -
NLM
Ferreira CV. Atividade física e fatores associados em idosos do Estudo SABE: avaliação por acelerometria [Internet]. 2014 ;[citado 2024 maio 04 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2014.tde-21082014-234656 -
Vancouver
Ferreira CV. Atividade física e fatores associados em idosos do Estudo SABE: avaliação por acelerometria [Internet]. 2014 ;[citado 2024 maio 04 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2014.tde-21082014-234656
Informações sobre o DOI: 10.11606/D.6.2014.tde-21082014-234656 (Fonte: oaDOI API)
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