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Influência do diabetes mellitus tipo 2 na farmacocinética da nifedipina em gestantes hipertensas (2014)

  • Autores:
  • Autor USP: FILGUEIRA, GABRIELA CAMPOS DE OLIVEIRA - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RGO
  • Assuntos: DIABETES MELLITUS; HIPERTENSÃO; FARMACOCINÉTICA; GRAVIDEZ
  • Idioma: Português
  • Resumo: A nifedipina é uma dihidropiridina, antagonista de canal de cálcio utilizada no tratamento hipertensão arterial na gravidez. O presente estudo visa avaliar a influência do DM2 na farmacocinética da nifedipina em gestantes hipertensas. Foram avaliadas 12 gestantes hipertensas (grupo controle) e 10 gestantes hipertensas portadoras de DM 2 controlado (grupo DM), em uso de nifedipina retard (20 mg, 12/12 horas). A partir da 34ª semana de gestação foram coletadas amostras seriadas de sangue para a análise farmacocinética nos tempos zero, 10, 20, 30, 60, 90, 120, 150, 180, 240, 300, 360, 420, 480, 540, 600, 660 e 720 minutos após a administração do medicamento. Na resolução da gravidez coletou-se sangue materno e fetal para determinar a taxa de transferência placentária da nifedipina. Foram coletadas também alíquotas de sangue do espaço interviloso e de líquido amniótico para a determinação da distribuição do fármaco nestes compartimentos. As concentrações de nifedipina em plasma e líquido amniótico foram analisadas por LC-MS/MS. Os parâmetros farmacocinéticos e de transferência placentária da nifedipina, reportados como mediana foram comparados usando o teste Mann-Whitney, com nível de significância fixado em p<0,05. Os parâmetros encontrados para o grupo controle foram Cmax 26,41 ng/mL; tmax 1,79h; AUC0-12 235,99 ng.h/mL; Kel 0,16 h-1; t1/2 4,34 h; Vd/F 560,96 L; CIT/F 84,77 L/h. Para o grupo DM, foram encontrados os seguintes parâmetros Cmax 23,52 ng/mL; tmax 1,48h; AUC0-12 202,23 ng.h/mL; Kel 0,14 h-1; t1/2 5,00 h; Vd/F 609,40 L; CIT/F 98,94 L/h. As razões da concentração plasmática da nifedipina na veia umbilical, artéria umbilical, espaço interviloso e líquido amniótico pela concentração plasmática na veia materna foram para o grupo controle e para o grupo DM 0,53 e 0,44; 0,46 e 0,33; 0,78 e 0,87, respectivamente, e 0,05 para ambos os grupos. A razão daconcentração plasmática da artéria umbilical pela veia umbilical foi 0,82 para o grupo controle e 0,88 para o grupo DM. Não houve influência do DM2 na farmacocinética e transferência placentária da nifedipina em gestantes hipertensas portadoras de diabetes controlado. O estudo sugere que o regime de dose da nifedipina não precisa ser modificado.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 18.11.2014
  • Acesso à fonte
    Como citar
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    • ABNT

      FILGUEIRA, Gabriela Campos de Oliveira. Influência do diabetes mellitus tipo 2 na farmacocinética da nifedipina em gestantes hipertensas. 2014. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2014. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-01022015-173123/. Acesso em: 16 abr. 2024.
    • APA

      Filgueira, G. C. de O. (2014). Influência do diabetes mellitus tipo 2 na farmacocinética da nifedipina em gestantes hipertensas (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-01022015-173123/
    • NLM

      Filgueira GC de O. Influência do diabetes mellitus tipo 2 na farmacocinética da nifedipina em gestantes hipertensas [Internet]. 2014 ;[citado 2024 abr. 16 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-01022015-173123/
    • Vancouver

      Filgueira GC de O. Influência do diabetes mellitus tipo 2 na farmacocinética da nifedipina em gestantes hipertensas [Internet]. 2014 ;[citado 2024 abr. 16 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-01022015-173123/


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