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Padronização brasileira do Teste Bender Koppitz-2 em crianças da cidade de São Paulo (2015)

  • Authors:
  • Autor USP: ESTEVES, CRISTIANO - IP
  • Unidade: IP
  • Sigla do Departamento: PSA
  • Subjects: TESTE GESTÁLTICO DE BENDER; TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM; VALIDADE DO TESTE; PRECISÃO DO TESTE; PADRONIZAÇÃO DO TESTE
  • Keywords: Integração visomotora; Koppitz-2; Koppitz-2; Maturidade percepto-motora; Perceptual-motor maturity; Visual motor integration
  • Language: Português
  • Abstract: O Teste Guestáltico Visomotor de Bender é um teste psicológico utilizado em psicodiagnósticos infantis nas áreas clínica e neuropsicológica, embora existam adaptações para adolescentes e adultos. Em crianças seu uso se destina a avaliações da maturidade percepto-motora ou organização visomotora, diagnósticos de lesões cerebrais e perturbações emocionais, podendo também ser utilizado como uma técnica projetiva. Para os adultos é empregado tanto como uma técnica projetiva quanto para a identificação de alguns indicadores psicopatológicos e neuropsicológicos. Desde a sua elaboração em 1938 por Lauretta Bender, diversos sistemas de aplicação e avaliação foram desenvolvidos, sendo um dos mais conhecidos o de Elizabeth Koppitz. A tarefa a ser realizada pelo examinando consiste na reprodução de alguns desenhos, que podem ser somente copiados ou copiados e posteriormente reproduzidos de memória, dependendo do sistema utilizado. A avaliação consiste na análise da forma e precisão com que os desenhos são realizados. Um dos mais novos sistemas de avaliação é o Teste Bender Koppitz-2 proposto por Reynolds, que não é somente uma revisão, mas também uma extensão e um redesenvolvimento do sistema Koppitz original e que foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a capacidade de integração visomotora. A principal diferença em relação ao teste original é que são acrescentados novos modelos mais fáceis, para as crianças mais novas, e mais difíceis, para as mais velhas, além dos nove propostospor Bender. Também foi ampliada a faixa etária de utilização, que passou a ser de 5 a 85 anos. Além disso, enquanto na avaliação do teste original são pontuados os erros na reprodução dos desenhos, na versão atual são pontuados os acertos, ou seja, o quanto eles foram bem realizados. O objetivo deste trabalho foi realizar estudos de validade, fidedignidade e normatização do Sistema Koppitiz-2 em crianças de escolas públicas da cidade de São Paulo. A amostra foi composta por 623 crianças, sendo 51,7% do sexo feminino e 48,3% do masculino. As idades variaram entre 6 e 12 anos (média= 9,05 anos e DP=1,86) e a escolaridade entre um e nove anos de estudo. A validade foi investigada em relação ao desenvolvimento e pela relação com outros testes, o Teste de Inteligência Não Verbal - R-2 e as Figuras Complexas de Rey e pela correlação com a versão original do teste. A fidedignidade foi estudada pelos métodos do teste e reteste, precisão entre avaliadores e consistência interna. Os testes foram aplicados individualmente e as crianças que participaram dos diferentes estudos foram incluídas na amostra total. As análises foram conduzidas separadamente para as crianças de 6 e 7 anos e para as de 8 a 12 anos, uma vez que os sistemas de pontuação baseados na qualidade da execução dos desenhos são diferentes em função da idade. Os resultados mostraram correlações entre 0,616 e 0,648 para os mais novos e entre 0,647 e 0,778 para os mais velhos com as Figuras Complexas de Rey. Em relação aoR-2 as correlações variaram entre 0,542 e 0,638 e 0,439 e 0,667 (respectivamente para os mais novos e mais velhos). As correlações com o sistema Koppitz foram de -0,646 para os mais novos e -0,566 para os mais velhos. Quanto à Fidedignidade, as correlações entre o teste e o reteste variaram entre 0,794 e 0,837 para os mais jovens e 0,745 e 0,964 para os mais velhos. Os valores do Alfa de Cronbach variaram entre 0,716 e 0,879 e para a precisão entre avaliadores as correlações foram de 0,966 para os mais novos e 0,972 para os mais velhos. Foram realizadas análises de variância em função da idade, sexo e tipo de escola, cujos resultados indicaram a necessidade de normas em percentil separadas em relação a essas três variáveis, já que as médias dos grupos se diferenciaram estatisticamente em relação a elas, com destaque para as diferenças entre as médias dos mais velhos que tenderam a ser maiores do que as dos mais novos, ainda que não em todos os casos. Os resultados indicaram adequados índices de validade e fidedignidade para o Koppitz-2 que confirmam suas propriedades psicométricas, caracterizando-o como um instrumento que pode ser utilizado nas avaliações da capacidade de integração visomotora de crianças de 6 a 12 anos nos psicodiagnósticos para os mais diversos fins. No entanto ainda serão necessárias algumas revisões nos critérios de avaliação, que em alguns casos, se mostraram pouco definidos
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 08.07.2015
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      ESTEVES, Cristiano. Padronização brasileira do Teste Bender Koppitz-2 em crianças da cidade de São Paulo. 2015. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-24092015-121411/. Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Esteves, C. (2015). Padronização brasileira do Teste Bender Koppitz-2 em crianças da cidade de São Paulo (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-24092015-121411/
    • NLM

      Esteves C. Padronização brasileira do Teste Bender Koppitz-2 em crianças da cidade de São Paulo [Internet]. 2015 ;[citado 2024 abr. 24 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-24092015-121411/
    • Vancouver

      Esteves C. Padronização brasileira do Teste Bender Koppitz-2 em crianças da cidade de São Paulo [Internet]. 2015 ;[citado 2024 abr. 24 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-24092015-121411/

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