Programa de fonoterapia intensiva para pacientes com fissura labiopalatina: relato de caso (2016)
- Autores:
- Autores USP: KROOK, MARIA INES PEGORARO - FOB ; DUTKA, JENIFFER DE CASSIA RILLO - FOB
- Unidade: FOB
- Assuntos: FISSURA LÁBIOPALATINA; INSUFICIÊNCIA VELOFARÍNGEA; DISTÚRBIOS DA FALA; FONOTERAPIA
- Palavras-chave do autor: Fala
- Idioma: Português
- Resumo: Tema: Programa de Fonoterapia Intensiva (PFI) para correção da fala de uma paciente com fissura labiopalatina (FLP). Objetivos: Descrever um PFI para tratamento das alterações de fala de uma paciente com FLP e comparar os resultados antes e imediatamente após o PFI. Procedimentos: O caso em questão é de uma paciente de 43 anos com FLP operada, com inteligibilidade de fala prejudicada pela hipernasalidade e emissão de ar nasal. Apesar de utilizar um obturador faríngeo para correção da insuficiência velofaríngea, este não estava sendo efetivo devido à presença de hipodinamismo das estruturas velofaríngeas. O PFI foi constituído de avaliação perceptivo-auditiva e nasométrica pré e pósterapia e do próprio processo terapêutico, envolvendo 45 sessões (3 sessões diárias) realizadas durante 3 semanas por uma única fonoaudióloga. Para comparação dos resultados, foi realizada gravação da contagem de 1 a 20, a repetição de 23 frases com recorrência de todas as consoantes do Português Brasileiro, juntamente com um trecho de fala espontânea. O processo terapêutico ocorreu na seguinte sequência: 1) percepção e controle da pressão/fluxo intraoral; 1) quantificação da pressão intraoral; 3) redução da pressão aérea nasal e aumento da pressão intraoral; 4) aproximação do som alvo; 5) treino articulatório com pressão intraoral para produção do som alvo; 6) autocorreção dos sons alvo sem pistas facilitadoras e 7) automatização dos sons alvo em fala dirigida e espontânea. As amostras gravadas pré e pós- PFI foram julgadas pelo consenso de três fonoaudiólogas com experiência na avaliação de fala de indivíduos com FLP, no que se refere à presença/ausência da hipernasalidade e/ou da articulação compensatóriaPara a avaliação nasomêtrica foi gravada a leitura de 5 sentenças compostas somente por sons orais, utilizando-se como limite de normalidade o escore de 27%. Resultados: A paciente apresentou ressonância e inteligibilidade de fala adequadas após o PFI. Os valores de nasalância indicativos de presença de hipernasalidade antes do PFI passaram para valores indicativos de ausência de hipernasalidade após o PFI. Conclusão: O PFI proposto mostrou-se efetivo para corrigir as alterações de fala decorrentes da fissura labiopalatina
- Imprenta:
- Editora: Associação Brasileira de Motricidade Orofacial
- Local: Bauru
- Data de publicação: 2016
- Fonte:
- Título do periódico: Anais: resumos simples
- Nome do evento: Encontro Brasileiro de Motricidade Orofacial
-
ABNT
FERREIRA, Gabriela Zuin et al. Programa de fonoterapia intensiva para pacientes com fissura labiopalatina: relato de caso. 2016, Anais.. Bauru: Associação Brasileira de Motricidade Orofacial, 2016. . Acesso em: 29 mar. 2024. -
APA
Ferreira, G. Z., Guerra, T. A., Whitaker, M. E., Pinto, M. D. B., Dutka, J. de C. R., Pegoraro-Krook, M. I., & Souza, O. M. V. de. (2016). Programa de fonoterapia intensiva para pacientes com fissura labiopalatina: relato de caso. In Anais: resumos simples. Bauru: Associação Brasileira de Motricidade Orofacial. -
NLM
Ferreira GZ, Guerra TA, Whitaker ME, Pinto MDB, Dutka J de CR, Pegoraro-Krook MI, Souza OMV de. Programa de fonoterapia intensiva para pacientes com fissura labiopalatina: relato de caso. Anais: resumos simples. 2016 ;[citado 2024 mar. 29 ] -
Vancouver
Ferreira GZ, Guerra TA, Whitaker ME, Pinto MDB, Dutka J de CR, Pegoraro-Krook MI, Souza OMV de. Programa de fonoterapia intensiva para pacientes com fissura labiopalatina: relato de caso. Anais: resumos simples. 2016 ;[citado 2024 mar. 29 ] - Modalidades de avaliação da nasalidade na reabilitação de fala nas fissuras labiopalatinas
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