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Desenvolvimento de L-asparaginase peguilada de E. chrysanthemi para o tratamento de leucemias (2017)

  • Autores:
  • Autor USP: OBREQUE, KARIN MARIANA TORRES - FCF
  • Unidade: FCF
  • Sigla do Departamento: FBT
  • Assuntos: LEUCEMIA; ENZIMAS
  • Idioma: Português
  • Resumo: A crisantaspase é uma enzima do tipo asparaginase (ASNase) produzida pela bactéria Erwinia chrysanthemi e utilizada como biofármaco no tratamento da leucemia linfoblástica aguda (LLA) em casos de hipersensibilidade à ASNase de E. coli. As principais desvantagens deste biofármaco são a curta meia-vida (10 horas) e imunogenicidade. Nesse sentido, sua forma peguilada (PEG-crisantaspase) não só reduziria o efeito imunogênico, como também melhoraria a meia-vida plasmática. Atualmente, somente a ASNase de E. coli está disponível comercialmente na forma peguilada e essa, por ter sido uma das primeiras proteínas a serem peguiladas, é resultado de um processo de peguilação aleatória em resíduos de lisina. Portanto, apresenta alto grau de polidispersão em relação à quantidade de cadeias de PEG ligadas à enzima. Nesse trabalho desenvolvemos um processo de obtenção de crisantaspase peguilada de maneira sítio-específica, no grupamento N-terminal (PEG-crisantaspase). A crisantaspase foi obtida de forma recombinante na cepa E. coli BL21, cultivada em agitador metabólico e biorreator, em meio Luria Bertani. A produtividade volumétrica no biorreator aumentou 37% em comparação com o agitador metabólico (460 e 335 U·’L POT. -1’·’h POT. -1 ‘respectivamente). A crisantaspase foi recuperada por choque osmótico e purificada por cromatografia de troca catiônica (coluna HiTrap SP FF, 5 mL, eluição em pH 7,5), apresentando atividade específica de 694 U·’mg POT. -1’, fator de purificação de 31 e rendimento de 69%. A crisantaspase purificada foi peguilada com mPEG-NHS 10 kDa, em tampão fosfato 100 mM, 22 °C, razão molar enzima:PEG 1:50 durante 30 min e sob diferentes valores de pH (6,5-9,0). O melhor rendimento de peguilação N-terminal (50%) foi em pH 7,5 com menor formação de estruturas poli-peguiladas (7%). A PEG-crisantaspase foi isolada por cromatografia de exclusão molecular,retendo 50% da atividade específica (357 U·’mg POT. -1’) com valor de ‘k IND. M’ três vezes maior do que o da crisantaspase (150 e 48,5 µM respectivamente). Entretanto, apresentou maior estabilidade em altas temperaturas. Em duas semanas, a crisantaspase perdeu 93% de sua atividade específica enquanto que a PEG-crisantaspase foi estável por 20 dias. Portanto, a enzima PEG-crisantaspase desenvolvida representa uma alternativa promissora para o tratamento da LLA
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 04.08.2017
  • Acesso à fonte
    Como citar
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    • ABNT

      OBREQUE, Karin Mariana Torres. Desenvolvimento de L-asparaginase peguilada de E. chrysanthemi para o tratamento de leucemias. 2017. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9135/tde-10082017-114052/. Acesso em: 16 abr. 2024.
    • APA

      Obreque, K. M. T. (2017). Desenvolvimento de L-asparaginase peguilada de E. chrysanthemi para o tratamento de leucemias (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9135/tde-10082017-114052/
    • NLM

      Obreque KMT. Desenvolvimento de L-asparaginase peguilada de E. chrysanthemi para o tratamento de leucemias [Internet]. 2017 ;[citado 2024 abr. 16 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9135/tde-10082017-114052/
    • Vancouver

      Obreque KMT. Desenvolvimento de L-asparaginase peguilada de E. chrysanthemi para o tratamento de leucemias [Internet]. 2017 ;[citado 2024 abr. 16 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9135/tde-10082017-114052/


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