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Estudo do escoamento do tráfego em uma intersecção com sinal luminoso. (1971)

  • Authors:
  • Autor USP: BRINATI, MARCO ANTONIO - EP
  • Unidade: EP
  • Sigla do Departamento: PNV
  • Assunto: CONTROLE DE TRÁFEGO
  • Language: Português
  • Abstract: Em uma cidade como São Paulo, onde o crescimento da população e o aumento do número de veículos fazem aumentar dia a dia as dificuldades dos problemas de tráfego é necessário desenvolver técnicas de engenharia para solução desses problemas. Se é verdade que alguns problemas provêm da inexistência de facilidades de tráfego para o escoamento dos veículos, também é verdade que outros problemas resultam da utilização inadequada das facilidades disponíveis. A solução desses problemas deve ser entregue à engenharia de tráfego, a qual compete a tarefa de planejamento, projeto e controle de operação das facilidades necessárias ao bom escoamento dos veículos. Em uma cidade, onde o número de semáforos cresce rapidamente, é importante estabelecer procedimentos racionais para dimensionar a duração de cada fase do sinal. Não é admissível que o dimensionamento da configuração de funcionamento do semáforo despreze a aplicação de métodos científicos. Nosso objetivo, nesse trabalho, é analisar as condições de escoamento do tráfego em uma intersecção com sinal luminoso, e propor procedimentos racionais para o dimensionamento do semáforo. No capítulo 2, desenvolvemos um estudo sobre a fila que se forma em uma intersecção com semáforo. A fila é estudada por meio de cadeia de Markov, com atendimento em grupos a intervalos constantes, nos instantes em que termina a fase verde. Com o emprego da transformada “Z”, determinamos uma expressão para cálculo das probabilidades de ocorrência dos diversos estados da fila na condição de regime. Determinamos também a expressão do valor esperado do número de elementos na fila. Na parte final do capítulo, estabelecemos uma analogia entre o atendimento em uma intersecção com semáforo e o atendimento instantâneo, em grupos, que reduz as dificuldades computacionais para cálculo dotempo médio de espera. No capítulo 3, são tratados os processos de chegada e atendimento em um semáforo. Não é possível dimensionar um semáforo sem conhecer o mecanismo das vazões e a forma da distribuição de chegadas. Discutimos, então, a variação da vazão durante o dia, observando a existência de períodos de pico, e apresentamos condições e restrições para que a distribuição de chegadas seja Poissom, e processo para testa-la. Na seção referente ao processo de atendimento, mostramos a existência de uma relação linear entre a duração da fase verde e o número de elementos, que podem atravessar a intersecção. Os parâmetros desta função são analisadas mostrando a influência de diversos elementos do tráfego sobre os mesmos. A seção final do capítulo 3 apresenta os procedimentos aconselhados para dimensionamento da fase amarela, e da relação entre as fases verdes para as duas ruas que se interceptam. O capítulo 4 apresenta três formulações para o cálculo do tempo médio de espera em um semáforo. A primeira delas resulta de um modelo simplificado do semáforo, considerando atendimento instantâneo, e em grupos. Este modelo, em virtude da simplificação que o caracteriza, superestima o tempo médio de espera. Para substituí-lo, desenvolvemos um modelo que traduz com maior perfeição o processo de atendimento em um semáforo. A terceira formulação foi desenvolvida por Webster, através de análise teórica, simulação e comprovação experimental, e servirá como termo de comparação para o modelo que desenvolvemos. No capítulo 5, são reunidos os elementos apresentados nos capítulos anteriores, para a determinação do ciclo que minimize o tempo médio de espera em um semáforo. O ciclo ótimo é determinado pelo modelo que desenvolvemos. A fórmula de Webster e a simulação do tráfego em um semáforo são os recursos utilizados, para testar osresultados de nosso modelo. O cálculo do ciclo ótimo é feito para diversas condições de vazão, e os resultados são sistematizados para se estabelecer uma relação entre as vazões e o ciclo ótimo. Na parte final do capítulo, é feita a análise dos resultados obtidos, com discussão sobre a qualidade de modelo desenvolvido. No Apêndice são apresentados os programas utilizados para cálculo do tempo médio de espera por simulação, pela fórmula de Webster e pelo modelo que apresentamos.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 24.03.1971

  • How to cite
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    • ABNT

      BRINATI, Marco Antônio. Estudo do escoamento do tráfego em uma intersecção com sinal luminoso. 1971. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1971. . Acesso em: 18 abr. 2024.
    • APA

      Brinati, M. A. (1971). Estudo do escoamento do tráfego em uma intersecção com sinal luminoso. (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Brinati MA. Estudo do escoamento do tráfego em uma intersecção com sinal luminoso. 1971 ;[citado 2024 abr. 18 ]
    • Vancouver

      Brinati MA. Estudo do escoamento do tráfego em uma intersecção com sinal luminoso. 1971 ;[citado 2024 abr. 18 ]


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