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Efeitos do nióbio em ferros fundidos brancos ligados ao cromo e molibdenio (1986)

  • Authors:
  • Autor USP: COSTA, PEDRO HENRIQUE CARPINETTI - EP
  • Unidade: EP
  • Sigla do Departamento: PMT
  • Subjects: FERRO FUNDIDO BRANCO; NIÓBIO; CROMO; MOLIBDÊNIO
  • Language: Português
  • Abstract: Inicialmente apresenta-se uma revisão da literatura onde são abordados aspectos relativos ao diagrama de equilíbrio Fe-Cr-C, a influência do tratamento térmico, os efeitos do nióbio em ferros fundidos brancos e ainda fundamentos sobre o desgaste abrasivo e os ensaios mais importantes para avaliar a resistência ao desgaste abrasivo. No procedimento experimental realizado estudou-se o efeito da substituição parcial e total do molibdênio por nióbio sobre a microestrutura bruta de fundição e após tratamento térmico e sobre a resistência ao desgaste, empregando-se como corpos-de-prova bolas de moinho de 40 e 75mm de diâmetro. Foram avaliadas sete ligas em três níveis de carbono (2,3 a 2,5; 2,5 a 2,8 e 2,8 aq 3,1% C) tendo-se mantido o teor de cromo em cerca de 16%, empregando sempre como padrão de comparação ligas com 2% Mo. Observou-se que os materiais no estado bruto de fundição apresentavam um acréscimo na quantidade de produtos de transformação da austenita com a diminuição da velocidade de esfriamento, com a redução do teor de molibdênio, e principalmente, com o aumento da porcentagem de carbono, tendo ocorrido formação de martensita nas bolas de 75mm de diâmetro. O tratamento térmico de têmpera ao ar efetuado a 950°C por 3 h, promoveu intensa precipitação de carbonetos secundários e acentuado aumento na dureza, pela formação de matriz martensítica, exceto para as bolas de 75 mm de diâmetro das ligas com 0,5% Mo; 2% Nb e 2,7% c e 2% Nb e 2,99% C onde a estrutura permaneceu perlítica. Nesse tratamento não se observou aparentemente alterações na morfologia e quantidade de carbonetos eutéticos M7C3 e NbC. O tratamento térmico efetuado a 1100°C também promoveu precipitação de carbonetos secundários, aparentemente não afetou a morfologia e quantidade dos carbonetos eutéticos M7C3 e NbC, tendo sido possívelreduzir a faixa de variação de dureza Rockwell C das bolas de diferentes ligas, relativamente ao estado bruto de fundição, devido a eliminação dos produtos de transformação da austenita presentes naquela condição. Nos ensaios de desgaste, efetuados em moinho de laboratório (1,0m de diâmetro, abrasivo quartzo), com bolas de 40 e 75mm de diâmetro, após tratamento térmico (efetuados a 950°C/3 h e 1100°C/3h) obtiveram-se um comportamento relativamente semelhante tanto nas ligas contendo 2% Mo como naquelas em que esse elemento foi total ou parcialmente substituído por nióbio mostrando que tecnologicamente é viável essa substituição, com vantagens econômicas para as condições brasileiras tendo-se destacado, no entanto, a liga com 2,75% C, 16% Cr, 0,5% Mo e 2% Nb. Nesses ensaios efetuados o principal mecanismo de remoção de partículas metálicas da superfície das bolas foi por corte.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 30.05.1986

  • How to cite
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    • ABNT

      COSTA, Pedro Henrique Carpinetti. Efeitos do nióbio em ferros fundidos brancos ligados ao cromo e molibdenio. 1986. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1986. . Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Costa, P. H. C. (1986). Efeitos do nióbio em ferros fundidos brancos ligados ao cromo e molibdenio (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Costa PHC. Efeitos do nióbio em ferros fundidos brancos ligados ao cromo e molibdenio. 1986 ;[citado 2024 abr. 24 ]
    • Vancouver

      Costa PHC. Efeitos do nióbio em ferros fundidos brancos ligados ao cromo e molibdenio. 1986 ;[citado 2024 abr. 24 ]

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