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Paracoccidioidomicose experimental murina: estudo da linfoproliferação e da contribuição de células T CD4+ e T CD8+ na resposta imune de camundongos resistentes e susceptíveis (1997)

  • Authors:
  • Autor USP: FAZIOLI, RAQUEL DOS ANJOS - ICB
  • Unidade: ICB
  • Sigla do Departamento: BMI
  • Subjects: PARACOCCIDIOIDOMICOSE; IMUNIDADE CELULAR; CAMUNDONGOS; PROLIFERAÇÃO CELULAR; LINFOCITOS B; LINFOCITOS T
  • Language: Português
  • Abstract: O estudo da imunidade celular na Paracocciodioidomicose (PCM) é de grande importância por ser considerada como o mecanismo principal de defesa do hospedeiro contra o fungo. O estabelecimento de modelo experimental de PCM demonstrou que camundongos A/SN comportavam-se como resistentes e animais B10.A como susceptíveis à infecção i.p. Com o intuito de melhor caracterizar os fenômenos imune celulares neste modelo, avaliamos a resposta proliferativa de células originárias de compartimentos linfóides distintos; caracterizamos imunofenotipicamente as populações celulares ex vivo, a participação de células T'CD4 POT.+' e T'CD8 POT.+', além de outros parâmetros imune celulares (resposta de hipersensibilidade do tipo tardio - [HTT]} a humorais (dosagens de anticorpos) no curso da doença de animais A/SN e B10.A. As respostas proliferativas (RP) de células do sítio da infecção e de LN totais de animais B10.A, frente ao antígeno do fungo (AgF), foram mais evidentes em períodos mais precoces da infecção (segunda semana). Animais A/SN apresentam RP com células de LN Regionais e Totais na quarta semana, e RP elevadas somente na décima sexta semana para células de LN Totais. Assim, animais B10.A respondem prontamente a estímulos antigênicos, enquanto que animais A/SN mais tardiamente, independentemente do sítio linfóide analisado. A infecção i.p. de animais A/SN e B10.A, com o P.brasiliensis, induz Rp de baixa intensidade, frente ao AgF, se comparadas às RP de célulasobtidas de animais B10.A infectados pela via s.c. (infecção sem doença). Assim, as RP de animais A/SN e B.10.A infectados i.p. mostram-se deprimidas em relação as RP de animais B10.A inoculados s.c. As RP de células do sítio da infecção e de LN Totais de animais A/SN e B10.A infectados, frente ao mitógeno Con A, não diferem daquelas de animais normais de ambas as linhagens, e portanto, não estão inibidas. O estudo da celularidade de órgãos linfóides indicou que a infecção induz grande multiplicação celular em LN Regionais de animais B.10.A, no início da infecção (segunda semana), que vai diminuindo com o curso da doença. A caracterização fenotípica ex vivo demonstrou que este aumento é às custas de linfócitos T(TCR 'alfa''beta' POT.+', 'CD8 POT.+' e TCR'gama'''delta'POT.+') e linfócitos B.Por outro lado, animais A/SN apresentam aumento discreto do número absoluto de células de LN Regionais com o progredir da doença, atingindo valores maiores na décima sexta semana de infecção. A imunofenotipagem ex vivo demonstrou que este aumento discreto é às custas de linfócitos T(TCR 'alfa''beta'POT.+', CD8 POT.+' e 'gama'delta'POT.+) e de linfócitos B. A infecção de animais A/SN e de animais B10.A leva à diminuição da celularidade de LN Totais, no início da doença (segunda semana). Esta celularidade se restabelece com o decorrer da doença, atingindo valores próximos aqueles apresentados por animais normais. A imunofenotipagem ex vivo demonstrouredução de linfócitos T e B, na segunda semana de infecção. A relação CD4/CD8 em animais A/SN normais é cerca de 2,0, enquanto que a de animais B10.A normais é próxima de 1,0. Esta característica não se altera pelo processo infeccioso e é definida pelo maior número de células T 'CD8 POT.+' em animais B10.A. A depleção in vivo de células T 'CD4 POT.+' e T 'CD8 POT.+' demonstrou que as respostas celulares (respostas de HTT e RP) de animais B10.A são mediadas pela subpopulação T 'CD4 POT.+'e T 'CD8 POT.+', enquanto que em animais A/SN observa-se uma maior participação de células T 'CD4 POT.+'. A depleção in vivo de células T 'CD4 POT.+' praticamente aboliu a produção de anticorpos anti-P, brasiliensis de animais A/SN e B10.A demonstrando que os antígenos desse fungo são T CD4-dependentes. Por outro lado, a depleção in vivo de células T 'CD8 POT.+' produziu efeito discreto na produção de anticorpos anti-P, brasiliensis de animais A/SN e B10.A; entretanto, o efeito desta depleção foi mais evidente na produçvão de anticorpos de animais B10.A
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 27.11.1997

  • How to cite
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    • ABNT

      FAZIOLI, Raquel dos Anjos. Paracoccidioidomicose experimental murina: estudo da linfoproliferação e da contribuição de células T CD4+ e T CD8+ na resposta imune de camundongos resistentes e susceptíveis. 1997. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Fazioli, R. dos A. (1997). Paracoccidioidomicose experimental murina: estudo da linfoproliferação e da contribuição de células T CD4+ e T CD8+ na resposta imune de camundongos resistentes e susceptíveis (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Fazioli R dos A. Paracoccidioidomicose experimental murina: estudo da linfoproliferação e da contribuição de células T CD4+ e T CD8+ na resposta imune de camundongos resistentes e susceptíveis. 1997 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Fazioli R dos A. Paracoccidioidomicose experimental murina: estudo da linfoproliferação e da contribuição de células T CD4+ e T CD8+ na resposta imune de camundongos resistentes e susceptíveis. 1997 ;[citado 2024 abr. 19 ]

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