Controle autonômico cardiovascular em ratos com diabete experimental (1999)
- Authors:
- Autor USP: FAZAN JÚNIOR, RUBENS - FMRP
- Unidade: FMRP
- Sigla do Departamento: RFI
- Assunto: FISIOLOGIA
- Language: Português
- Abstract: Diabete melito é uma síndrome clínica caracterizada por um aumento nos níveis da glicemia, levando a complicações como vasculopatias a neuropatia, com conseqüências para o sistema cardio circulatório. O barorref lexo é um dos principais mecanismos neurais ref lexos que controlam -o sistema cardiovascular, -e tem sido encontrado alterado, não só em pacientes, mas também, em modelos experimentais de diabete. Entretanto, praticamente não existem estudos sobre a porção aferente (barorreceptores arteriais) ou sobre o processo de adaptação dos barorreceptores no diabete. Assim utilizamos ratos com diabete induzido pela estreptozotocina (STZ), para avaliar o controle barorreflexo cardíaco, com ênfase às suas aferências a adaptação à hipertensão aguda. Também avaliamos o controle autonômico sobre o sistema cardio-circulatório, em condições basais, por meio da análise da variabilidade da pressão arterial (PA) e da freqüência cardíaca (FC). Foram utilizados ratos controles ou com diabete induzido pela STZ (40-õ0 mg/kg, ív) com 5 dias, 10 a 20 dias ou 12 a 18 sem. de evolução. Os níveis basais da PA a FC, a as respectivas variabilidades (DPM de series batimento a batimento) foram determinados em ratos acordados. A PA a FC também foram estudadas no domínio da freqüência pela analise espectral (FFT). A sensibilidade do barorreflexo cardíaco foi avaliada por meio de regressões lineares, calculadas entre respostas taquicárdicas abradicardicas a elevações ou quedas da PA,induzidas por injeções de fenilefrina ou nitroprussiato de sódio. Os barorreceptores aórticos foram avaliados pelo registro eletroneurogrnfico da atividade do nervo depressor aórtico (NDA) em ratos anestesiados. Os ratos diabéticos apresentaram uma hipotensão a bradicardia em relação aos ratos controle, que foi mais acentuada nos diabéticos mais crônicos. O DPM da PA a FC foi reduzido pelo diabete. A análise espectral mostrou que a variabilidade da PA foi ) intensamente reduzida na banda de freqüência entre 0,2 a 0,6 Hz. A sensibilidade do barorreflexo não se alterou no grupo de ratos com diabete agudo. No grupo estudado com 10 a 20 dias de evolução, houve uma redução apenas da taquicardia reflexa, enquanto que ambos os componentes do barorreflexo foram severamente prejudicados nos ratos com diabete mais crônico. Avaliando-se a faixa total de funcionamento dos barorreceptores, por meio de grandes variações no PA, não observamos diferenças entre animais controles ou diabéticos. Entretanto, quando avaliamos as relações entre as variações da PA a do atividade do NDA, verificamos que a sensibilidade dos barorreceptores aórticos está prejudicada já no grupo cam diabete aguda. A adaptação dos barorreceptores à hipertensão aguda não foi afetada pelo diabete. Assim, concluímos que o diabete reduz a PA a FC, bem como as suas variabilidades, sugerindo um prejuízo da modulação autonômica sobre o aparelho cardiovascular. Como a variabilidade rítmica da PA na faixa de 0,2 n 0,6 Hzestá fortemente associada à modulação simpática do mesmo
- Imprenta:
- Publisher place: Ribeirão Preto
- Date published: 1999
- Data da defesa: 26.10.1999
-
ABNT
FAZAN JÚNIOR, Rubens. Controle autonômico cardiovascular em ratos com diabete experimental. 1999. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 1999. . Acesso em: 26 abr. 2024. -
APA
Fazan Júnior, R. (1999). Controle autonômico cardiovascular em ratos com diabete experimental (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. -
NLM
Fazan Júnior R. Controle autonômico cardiovascular em ratos com diabete experimental. 1999 ;[citado 2024 abr. 26 ] -
Vancouver
Fazan Júnior R. Controle autonômico cardiovascular em ratos com diabete experimental. 1999 ;[citado 2024 abr. 26 ] - Variabilidade da frequência cardíaca e modulação autonômica cardiovascular
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