Plantas medicinais da Mata Atlântica (Vale do Ribeira-SP): extrativismo e sustentabilidade (2000)
- Authors:
- Autor USP: BORN, GEMIMA CIRILO CABRAL - FSP
- Unidade: FSP
- Sigla do Departamento: HSA
- DOI: 10.11606/T.6.2020.tde-24032020-130119
- Subjects: SAÚDE AMBIENTAL; PLANTAS MEDICINAIS
- Language: Português
- Abstract: Compreende a análise e verificação da extração e comercialização de plantas medicinais que ocorrem naturalmente em áreas de Mata Atlântica, na perspectiva de que tais atividades compõem instrumentos e estratégia de desenvolvimento sustentável na região do Vale do Rio Ribeira de Iguape, no sul do Estado de São Paulo. Realiza um levantamento etnobotânico junto a uma amostra representativa dos extratores e produtores de plantas medicinais do Vale do Ribeira, e através dele foram resgatadas, documentadas e analisadas informações promenorizadas sobre as plantas e sobre os métodos tradicionais, utilizados para identificar, extrair, transportar, beneficiar, armazenar e comercializar plantas medicinais. Destaca a valorização e importância do conhecimento tradicional; a etnobotânica e etnociências como instrumentos para o fortalecimento e desenvolvimento de comunidades rurais e tradicionais; aspectos do mercado local, nacional e internacional; inventário florestal contínuo; identificação botânica; conceitos de desenvolvimento sustentável; legislação sobre conservação ambiental e fitoterápicos, especialmente aos princípios, consagrados pela Convenção de Diversidade Biológica, que tratam do acesso ao conhecimento tradicional e à repartição de benefícios que advém do uso desse conhecimento e dos recursos biológicos.Aponta que a grande maioria dos extratores não observa periodicidade de extração em relação à área e a planta, nem à quantidade do material extraído e que o mercado é o fator determinante desses parâmetros e da atividade extrativa. Aponta uma dualidade no que se refere às plantas medicinais da Mata Atlântica na região do Vale do Ribeira. De um lado, a extração tem ainda importância marginal, do ponto de vista econômico; e é realizada em formas que estão longe de atender aos critérios de sustentabilidade. Por outro lado, há um rico conhecimento tradicional e ampla diversidade de espécies, ainda a serem) reconhecidos e valorizados pela comunidade científica, por órgãos governamentais e outros atores sociais. Aponta ainda informações e critérios que podem ser a base e ser expandidos para o uso de plantas medicinais, mesmo em outras regiões do país, e enfatiza a valorização dos conhecimentos tradicionais nos esforços de conservação da biodiversidade, gestão e promoção da saúde ambiental e da qualidade de vida das populações que vivem em áreas ambientalmente protegidas.
- Imprenta:
- Data da defesa: 11.02.2000
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- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by-nc-sa
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ABNT
BORN, Gemima Cirilo Cabral. Plantas medicinais da Mata Atlântica (Vale do Ribeira-SP): extrativismo e sustentabilidade. 2000. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000. Disponível em: https://doi.org/10.11606/T.6.2020.tde-24032020-130119. Acesso em: 19 abr. 2024. -
APA
Born, G. C. C. (2000). Plantas medicinais da Mata Atlântica (Vale do Ribeira-SP): extrativismo e sustentabilidade (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://doi.org/10.11606/T.6.2020.tde-24032020-130119 -
NLM
Born GCC. Plantas medicinais da Mata Atlântica (Vale do Ribeira-SP): extrativismo e sustentabilidade [Internet]. 2000 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: https://doi.org/10.11606/T.6.2020.tde-24032020-130119 -
Vancouver
Born GCC. Plantas medicinais da Mata Atlântica (Vale do Ribeira-SP): extrativismo e sustentabilidade [Internet]. 2000 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: https://doi.org/10.11606/T.6.2020.tde-24032020-130119
Informações sobre o DOI: 10.11606/T.6.2020.tde-24032020-130119 (Fonte: oaDOI API)
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