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Toxicidade da monocrotalina: estudos em ratos, durante o período perinatal (1999)

  • Authors:
  • Autor USP: MEDEIROS, ROSANE MARIA TRINDADE DE - FMVZ
  • Unidade: FMVZ
  • Sigla do Departamento: VPT
  • Subjects: PATOLOGIA VETERINÁRIA; TERATOGÊNIOS
  • Language: Português
  • Abstract: A Cratalaria spectabilis é uma planta tóxica que contém como principio tóxico o alcalóide pirrolizidfnico (AP), a monocrotalina (MCT), o qual produz lesões pulmonares, hepáticas e renais. Muitos são os estudos mostrando os efeitos tóxicos deste alcalóide em diferentes espécies animais; entretanto, pouco se sabe sobre seus possíveis efeitos durante o período perinatal. O presente trabalho é a continuação dos experimentos realizados na Dissertação de mestrado, aprofundando-se agora esse estudo. Assim, verificou-se que filhotes de fêmeas lactantes que receberam MCT e fenobarbital, um indutor do sistema microssomal hepático, o qual aumenta a produção do pirrol da MCT (MCTP), apresentaram sinais típicos da intoxicação produzida por esse AP, sendo estes efeitos mais intensos, lesão renal, que aqueles das proles de mães tratadas com MCT, sugerindo que seja principalmente o pirrol do AP aquele excretado através do leite. Para se verificar os efeitos teratogênicos deste AP, ofereceu-se ração contendo diferentes concentrações (0,01%; 0,015% e 0,02%) de MCT as ratas do 6° - 21° dia de gestação. Observou-se diminuição no peso do fígado das mães dos três grupos experimentais; aquelas fêmeas do grupo que receberam ração contendo 0,02% de MCT apresentaram aumento nos níveis de LDH, GGT, uréia e creatinina, e o estudo histopatológico revelou lesões pulmonar e hepática. O peso da placenta, do pulmão fetal e dos fetos, provenientes das mães do grupo que recebeu a concentração de 0,02% de MCT na ração, foi menor que aqueles valores obtidos nos demais grupos experimentais. Considerando que não houve diferenças significantes nos ganhos de peso e consumo de raçao das mães, sugere-se que os efeitos fetotóxicos devam-se à passagem do alcalóide e/ou o seu pirrol através da placenta. Por outro lado, não foram verificadas diferenças significantes nafreqüência de malformações e/ou anomalias extemas, esqueléticas e viscerais nas proles dos diferentes grupos, sugerindo que seguindo-se o protocolo de avaliação de efeitos teratogênicos produzido pela Orqanizacao Mundial da Saúde, a MCT não apresenta efeitos teratogênicos.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 08.12.1999

  • How to cite
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    • ABNT

      MEDEIROS, Rosane Maria Trindade de. Toxicidade da monocrotalina: estudos em ratos, durante o período perinatal. 1999. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999. . Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Medeiros, R. M. T. de. (1999). Toxicidade da monocrotalina: estudos em ratos, durante o período perinatal (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Medeiros RMT de. Toxicidade da monocrotalina: estudos em ratos, durante o período perinatal. 1999 ;[citado 2024 abr. 23 ]
    • Vancouver

      Medeiros RMT de. Toxicidade da monocrotalina: estudos em ratos, durante o período perinatal. 1999 ;[citado 2024 abr. 23 ]


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