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O psicológo judiciário e a cultura da adoção: limites, contradições e perspectivas (2000)

  • Authors:
  • Autor USP: CASSIN, WALTER CARLOS - FFCLRP
  • Unidade: FFCLRP
  • Sigla do Departamento: 594
  • Assunto: PSICOLOGIA SOCIAL
  • Language: Português
  • Abstract: Esta pesquisa visa ontribuir para uma reflexão sobre a atuação do psicólogo judiciário no credenciamento de pessoas que procuram a Vara da Infância e da Juventude para adotar crianças. Foram levantadas as características dessas, suas motivações, a criança desejada e aspectos considerados nas avaliações psicológicas realizadas para fins de credenciamento. Os dados obtidos referem-se a 502 instituições feitas no Fórum de Ribeirão Preto - SP entre 1986 a 1999, incluindo 327 relatórios psicológicos. Os pretendentes são, na maioria, casais, brancos, com idade média de 35 anos, sem filhos, têm escolaridade fundamental ou média e residem em bairros periféricos: são motivados por inviabilidade biológica ou médica para a procriação: desejam crianças saudáveis, de até um ano de idade e com as mesmas características étnicas. Os critérios utilizados na avaliação dos pretendentes foram categorizados, sendo que "postura frente à adoção", caracteristicas psicológicas" e "relacionamento interpessoal" prevaleceram entre os pareceres favoráveís e características psicológicas" e "postura frente a adoção" foram as mais frequentes entre os pareceres desfavoráveis. Os principais atributos diferenciais são: consciência do ato de adotar; controle emocional; relacionamento conjugal; disponibilidade para a parentalidade; apoio familiar e flexibilidade a outros pontos de vista. Os resultados indicam a hegemonia das adoções clássicas, restritas a bebês com as mesmascaracterísticas dos casais adotantes inférteis, como modo de reprodução do modelo de família burguesa, em detrimento das adoções modernas, que alcançariam crianças maiores, de outras etnias e grupos de irmãos. O conceito de cultura da adoção é abordado sob a perspectiva da necessidade de mudança de valores sociais e familiares para que a sociedade de conta de suas crianças. Neste sentido, o Juiz da Infância e da Juventude e sua equipe interprofissional tornam-se, ) potencialmente, agentes de transformação social. São discutidos os limites e contradições com que se deparam os profissionais da adoção sob uma ótica foucaultiana e é apresentada uma proposta de atuação transformadora através de grupos operativos com pretendentes a adoção, cuja vivência, aliada ao acesso a informações, possibilitaria, além da avaliação determinada judicialmente, a formção de novos referenciais, atitudes e conceitos em relação à família e adoçåo
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 11.12.2000

  • How to cite
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    • ABNT

      CASSIN, Walter Carlos. O psicológo judiciário e a cultura da adoção: limites, contradições e perspectivas. 2000. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2000. . Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Cassin, W. C. (2000). O psicológo judiciário e a cultura da adoção: limites, contradições e perspectivas (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Cassin WC. O psicológo judiciário e a cultura da adoção: limites, contradições e perspectivas. 2000 ;[citado 2024 abr. 23 ]
    • Vancouver

      Cassin WC. O psicológo judiciário e a cultura da adoção: limites, contradições e perspectivas. 2000 ;[citado 2024 abr. 23 ]

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