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América do Sul: quatro fusões, quatro fissões e o processo acrescionário andino (1999)

  • Autor:
  • Autor USP: NEVES, BENJAMIM BLEY DE BRITO - IGC
  • Unidade: IGC
  • DOI: 10.25249/0375-7536.199929379392
  • Assunto: GEOTECTÔNICA
  • Language: Português
  • Abstract: O objetivo deste artigo é tentar interpretar - em primeira aproximação - a evolução do continente Sul-Americano do ponto de vista da Teoria dos Supercontinentes da nova Tectônica Global. Preliminarmente é reiterado que a individualização deste segmento litosférico como continente (sentido geotectônico) é um fato novo, mais jovem que 100 Ma, ainda que nós saibamos de uma história crustal evolutiva tão velha quanto 3,5 Ga, como participante de outras configurações continentais. A maioria destas configurações continentais prévias foram maiores em dimensões que a atualmente apresentada. Quatro processos maiores de aglutinação (super) continental são identificados e aqui descritos, três deles de idade pré-cambriana, da parte superior das eras do Proterozóico (Paleoproterozóico, Mesoproterozóico e Neoproterozóico). O último destes processos de aglutinação teve lugar no início do Permiano, após uma complexa e longa história de colagens e acreções. Seguinte a cada dessas fases de aglutinação aconteceram processos de quebramento continental amplo (tafrogênese) e dispersão (rifte) dos segmentos litosféricos descendentes, como resultado da dissipação da perda de calor de fonte astenosférica O último processo de dispersão, após a grande colagem continental do Triássico (supercontinente Pangea) ainda está em andamento, em termos do crescimento vigente do Oceano Atlântico. Assim, ele é parcialmente coevo do processo acrescionário concorrente na Cadeia Andina, o qual, de alguma forma está conduzindo tudo para uma futura aglutinação supercontinental (com o desaparecimento dos segmentos oceânicos do Caribe e Pacífico). O desenvolvimento em paralelo de tais diferentes e concorrentes processos (de um lado e outro) é o responsável pela presente forma e conceito do continente, os quais devem ser compreendidos como uma instância particular (e configuração)de uma trajetória evolutiva bem mais complexa deste segmento litosférico.
  • Source:
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    Informações sobre o DOI: 10.25249/0375-7536.199929379392 (Fonte: oaDOI API)
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    • ABNT

      BRITO NEVES, Benjamim Bley de. América do Sul: quatro fusões, quatro fissões e o processo acrescionário andino. Revista Brasileira de Geociências, v. 29, n. 3, p. 379-392, 1999Tradução . . Disponível em: https://doi.org/10.25249/0375-7536.199929379392. Acesso em: 20 abr. 2024.
    • APA

      Brito Neves, B. B. de. (1999). América do Sul: quatro fusões, quatro fissões e o processo acrescionário andino. Revista Brasileira de Geociências, 29( 3), 379-392. doi:10.25249/0375-7536.199929379392
    • NLM

      Brito Neves BB de. América do Sul: quatro fusões, quatro fissões e o processo acrescionário andino [Internet]. Revista Brasileira de Geociências. 1999 ; 29( 3): 379-392.[citado 2024 abr. 20 ] Available from: https://doi.org/10.25249/0375-7536.199929379392
    • Vancouver

      Brito Neves BB de. América do Sul: quatro fusões, quatro fissões e o processo acrescionário andino [Internet]. Revista Brasileira de Geociências. 1999 ; 29( 3): 379-392.[citado 2024 abr. 20 ] Available from: https://doi.org/10.25249/0375-7536.199929379392


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