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Relações de escala em galáxias elípticas (2001)

  • Authors:
  • Autor USP: ROCCATO, FLAVIO JOSE - IAG
  • Unidade: IAG
  • Sigla do Departamento: AGA
  • Subjects: ASTRONOMIA; GALÁXIAS
  • Language: Português
  • Abstract: Neste trabalho estudamos relações de escala a partir de modelos teóricos utilizados em Astrofísica: o modelo clássico de Plummer; o modelo 'beta', usado no estudo da distribuição do gás de aglomerados de galáxias; o perfil de Navarro-Frenk-White, usado em halos de matéria escura em um cenário de formação hierárquica; e o perfil de Sérsic, utilizado para descrever os perfis de luminosidade de galáxias elípticas. Através das discrições macroscópica (calculada a partir da Termodinâmica) e microscópica (calculada a partir da Mecânica Estatística), foram obtidas grandezas como massa, pressão, potencial, função distribuição, função densidade de estados, entropia por unidade de massa, para esses modelos. O Modelo de Plummer serviu essencialmente como uma introdução didática para o presente trabalho (graças a sua simplicidade análitica), mas também caso limite para modelos mais realistas. Os resultados teóricos foram aplicados a galáxias elípticas de dois aglomerados de galáxias, Coma e Abell 2626. Para isto, o perfil de luminosidade das galáxias (em H para Coma e em R para Abell 2626), foi ajustado com o perfil de Sérsic e diversas grandezas astrofísicas foram calculadas: energia potencial, luminosidade total, entropia por unidade de massa, raio efetivo, brilho superficial e magnitude média. Com o modelo'beta', foi feito um estudo a respeito do efeito do seeing sofrido pelos perfis de luminosidade utilizados. Tendo estas grandezas, estudamos eventuauscorrelações existentes entre as mesmas. Os resultados obtidos indicam que as galáxias elípticas obedecem a duas relações de escala, uma envolvendo energia potencial e luminosidade total, e outra entre a entropia específica e a luminosidade total. Da mesma forma que o conhecido Plano Fundamental, estas relações podem ter como origem (I) o fato destes objetos estarem em equilíbrio quase estacionário, e conseqüentemente, obedecerem ao teorema do viral e (II) o processo ) de formação hierárquico destas galáxias-colapso inicial seguido de uma série de fusões. Comparando os resultados obtidos aqui com resultados da literatura, notamos que, as constantes de proporcionalidade envolvidas podem depender da banda observada. O fato das galáxias elípticas obedecerem a duas relações de escala independentes indicam que estes objetos povoam uma familia de um único parâmetro
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 14.12.2001

  • How to cite
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    • ABNT

      ROCCATO, Flávio José. Relações de escala em galáxias elípticas. 2001. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. . Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Roccato, F. J. (2001). Relações de escala em galáxias elípticas (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Roccato FJ. Relações de escala em galáxias elípticas. 2001 ;[citado 2024 abr. 23 ]
    • Vancouver

      Roccato FJ. Relações de escala em galáxias elípticas. 2001 ;[citado 2024 abr. 23 ]

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