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Flavonóides, óleos voláteis e glândulas foliares de Bauhinia (2002)

  • Authors:
  • Autor USP: ALMEIDA, JOAQUIM MAURICIO DUARTE - IB
  • Unidade: IB
  • Sigla do Departamento: BIB
  • Subjects: FLAVONÓIDES; ANATOMIA VEGETAL
  • Language: Português
  • Abstract: Bauhinia Plum ex. L. é um grande e diverso gênero cosmopolita de Fabaceae. Suas características morfológicas mais marcantes são a forma e a nervação de suas folhas, que justificam os nomes comuns atribuídos às plantas do gênero, alguns às espécies de Bauhinia, como antidiarréica, vermífuga, diurética, antiinflamatória, analgésica/antinociceptiva, anti-reumática, e no tratamento de diabetes. Folhas de Bauhinia aculeata, B. alata, B. angulosa, B. brevipes, B. forficata, B. longifolia, B. outimouta, B. pentandra, B. purpurea, B. rufa e B. variegata foram coletadas em habitats tais como campo rupestre, cerrado, florestas mesofíticas e áreas cultivadas. Os hábitos das plantas são variados: árvores (p. ex. B. longifolia), arbustos (brevipes) e lianas (B. outimouta). Flavonóides foram obtidos das folhas de todas as espécies seguindo procedimentos padrões, envolvendo extração com metanol 80% e isolamento através de cromatografia em coluna e papel. Os compostos também foram identificados por métodos padrões, utilizando-se hidrólise, espectroscopia UV/visível de glicosídeos e agliconas com agentes complexantes e ionizantes, e cromatografia de glicosídeos, agliconas e açúcares. Somente flavonóis foram encontardos, sendo os glicosídeos de quercetina os compostos mais frqüentes. O subgênero Bauhinia possui maior variedade de aglonas e açúcares quando comparado ao subgênero Phanera. As implicações taxonômicas dos flavonóides foram avaliadas através de análise deagrupamentos UPGMA, utilizando dois coeficientes de associação, Jaccard e de Comparação Simples. Os fenogramas obtidos não mostraram congruência com a atual classificação infragenérica do gênero. A extração dos óleos voláteis por destilação a vapor foi realizada com folhas de todas as espécies. Apesar da inexistência de trabalhos sobre óleos voláteis em Fabaceae, muitas espécies apresentaram essas substâncias, apesar de apresentá-las geralmente em baixa quantidade. ) Análises de GC/MS mostraram que sesquiterpenos predominaram na maioria das espécies. trans-cariofileno e 'alfa'-copaeno estão entre os compostos mais freqüentemente encontrados. Monoterpenos parecem ser mais comuns no subgênero Phanera e ausentes no subgênero Bauhinia. A secreção dos óleos voláteis no interior das glândulas multicelulares epidérmicas parece ser uma característica de Bauhinia. Apesar da variação no número de glândulas por superfície foliar, a maioria das espécies apresenta essas glândulas. Análise por microscopia óptica e eletrônica de varredura mostraram que, dependendo das espécies, as glândulas são encontradas em áreas diferentes da superfície foliar, tais como próximo ao bordo foliar, ao longo das nervuras ou na região entre as nervuras
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 20.03.2002

  • How to cite
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    • ABNT

      ALMEIDA, Joaquim Maurício Duarte. Flavonóides, óleos voláteis e glândulas foliares de Bauhinia. 2002. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Almeida, J. M. D. (2002). Flavonóides, óleos voláteis e glândulas foliares de Bauhinia (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Almeida JMD. Flavonóides, óleos voláteis e glândulas foliares de Bauhinia. 2002 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Almeida JMD. Flavonóides, óleos voláteis e glândulas foliares de Bauhinia. 2002 ;[citado 2024 abr. 19 ]


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