Riqueza e abundância de pequenos mamíferos em ambientes de cerrado e floresta, na reserva cerrado Pé-de-Gigante, parque estadual de Vassununga (Santa Rita do Passa Quatro, SP) (2001)
- Authors:
- USP affiliated authors: PIVELLO, VANIA REGINA - IB ; MEIRELLES, SERGIO TADEU - IB ; VIVO, MARIO DE - MZ
- Unidades: IB; MZ
- Subjects: MAMÍFEROS; ROEDORES; MARSUPIALIA; CERRADO
- Language: Português
- Abstract: Foi avaliada a comunidade de pequenos mamíferos na reserva Pé-de-Gigante (parque Estadual de Vassununga, Santa Rita do Passa Quatro, SP, '21 GRAUS' 37' S, '47 GRAUS' 37'W), nos seguintes ambientes: campo úmido, campo cerrado, cerrado sensu stricto, floresta semidecidua e floresta ripária, bem como na cultura de Eucalyptus spp, vizinha à reserva. Marsupiais e roedores foram amostrados em 3 dias consecutivos, durante 12 meses, por meio de 17 gaiolas convencionais do tipo "Tomahawk", dispostas ao longo de trilhas, e uma estação de pitfall (com 4 baldes cada) em cada fisionomia. Num esforço de coleta de 3.672 armadilhas/noite e 216 estações/dia de pitfall, foram capturados 126 indivíduos pertencentes a 8 espécies de roedores e 5 de marsupiais. Foi ainda avistada uma quinta espécie de marsupial. O número de roedores capturados (107) foi muito superior ao de marsupiais (relação 5,4:1). Oligoryzomys nigripes foi a espécie mais abundante (72 indivíduos), amostrada em todas as fisionomias, seguido por Calomys tener (23 indivíduos), que não foi amostrado no eucaliptal. Três roedores ocorreram apenas no campo úmido: Bolomys lasiurus, Pseudoryzomys simplex e Oxymycterus robertii. Dentre os marsupiais, Gracilinanus microtarsus foi o mais abundante (9 indivíduos), seguido por Didelphis albiventris (7 indivíduos). O cerrado sensu stricto apresentou a maior diversidade 'alfa' para os pequenos mamíferos, talvez por causa da maior variedade de hábitats proporcionada peloequlíbrio entre os estratos berbáceo e arbustivo-arbóreo, enquanto a maior riqueza e segunda maior diversidade foram observadas na floresta riparia, provavelmente em razão da proximidade da água. Contrariamente, o eucaliptal mostrou a menor riqueza específica e a menor diversidde 'alfa', sendo uma vegetação com bixa riqueza vegetal e baixa complexidade estrutural. A influência da água e da cobertura da vegetação na distribuição dos pequenos mamíferos foi ressaltada pela análise de correspondência, onde os ambientes com as mairoes riquezas específicas foram aqueles mais influenciados pela água. Foi também observada uma correlação positiva entre o número de capturas de roedores e a frutificação de plantas herbáceas
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ABNT
JORGE, Maria Carolina Lyra et al. Riqueza e abundância de pequenos mamíferos em ambientes de cerrado e floresta, na reserva cerrado Pé-de-Gigante, parque estadual de Vassununga (Santa Rita do Passa Quatro, SP). Naturalia, v. 26, p. 287-302, 2001Tradução . . Acesso em: 18 abr. 2024. -
APA
Jorge, M. C. L., Pivello, V. R., Meirelles, S. T., & Vivo, M. de. (2001). Riqueza e abundância de pequenos mamíferos em ambientes de cerrado e floresta, na reserva cerrado Pé-de-Gigante, parque estadual de Vassununga (Santa Rita do Passa Quatro, SP). Naturalia, 26, 287-302. -
NLM
Jorge MCL, Pivello VR, Meirelles ST, Vivo M de. Riqueza e abundância de pequenos mamíferos em ambientes de cerrado e floresta, na reserva cerrado Pé-de-Gigante, parque estadual de Vassununga (Santa Rita do Passa Quatro, SP). Naturalia. 2001 ; 26 287-302.[citado 2024 abr. 18 ] -
Vancouver
Jorge MCL, Pivello VR, Meirelles ST, Vivo M de. Riqueza e abundância de pequenos mamíferos em ambientes de cerrado e floresta, na reserva cerrado Pé-de-Gigante, parque estadual de Vassununga (Santa Rita do Passa Quatro, SP). Naturalia. 2001 ; 26 287-302.[citado 2024 abr. 18 ] - The vegetation of granite rock outcrops in Rio de Janeiro, Brazil, and the need for its protection
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