O uso de orientação em intervenções clínicas comportamentais (2002)
- Authors:
- Autor USP: MEYER, SONIA BEATRIZ - IP
- Unidade: IP
- Subjects: TERAPEUTAS; COMPORTAMENTO
- Language: Português
- Abstract: Terapeutas comportamentais indicam que utilizam a estratégia de orientação em suas atividades terapêuticas. Orientação pode ser entendida como uma descrição do comportamento feita pelo falante a ser executado pelo ouvinte e descrição explícita ou implícita das conseqüências da ação do ouvinte (Skinner, 1970). Terapeutas não comportamentais utilizam orientação apenas em alguns casos específicos, sendo que esta não é a forma preferida de atuação dos mesmos. Autores como Crey (1983), Miranda e Miranda (1193), afirmam que orientação deve ser usada em casos em que este recurso é visto como necessário, tais como em situações em que o cliente não tem domínio da área, quando o cliente se encontra claramente em perigo de prejudicar-se, ou aos outros, ou quando se vê por certo tempo incapacitado para fazer opções. A mudança de comportamento que ocorre por meio da orientação está intimamente ligada ao governo por regras, já que quando o terapeuta emite uma orientação ou o cliente uma auto-orientação, está sendo emitida uma regra. Uma vantagem do governo por regras é a rapidez com que a mudança pode ocorrer, mas há desvantagens como a insensibilidade às contingências. No entanto, vale ressaltar que existem diferentes tipos de regras que podem produzir diferentes resultados. As regras podem ser específicas ou genéricas. Uma orientação é específica quando indica a topografia do comportamento a ser desenvolvido. Uma orientação é considerada genérica quando não indica a ação que deverá ser executada e sim o resultado a ser atingido com qualquer topografia do comportamento. O presente trabalho é uma exploração teórica sobre o uso de orientação em intervenções comportamentais. Considerando que orientação é uma regra que terapeutas emitem para seus clientes e que em princípio um dos objetivos da terapia é aumentar o contato do clientecom as contingências naturais e diretas de suas ações e diminuir o controle da aprovação social implícita no seguimento de regras, tentaremos discutir neste trabalho as implicações de terapeutas de usarem ou não orientação.
- Imprenta:
- Publisher: Associção Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental
- Publisher place: Londrina
- Date published: 2002
- Source:
- Título do periódico: Anais
- Conference titles: Encontro Brasileiro de Psicoterapia e Medicina Comportamental
-
ABNT
DONADONE, Juliana Cristina e MEYER, Sonia Beatriz. O uso de orientação em intervenções clínicas comportamentais. 2002, Anais.. Londrina: Associção Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental, 2002. . Acesso em: 23 abr. 2024. -
APA
Donadone, J. C., & Meyer, S. B. (2002). O uso de orientação em intervenções clínicas comportamentais. In Anais. Londrina: Associção Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental. -
NLM
Donadone JC, Meyer SB. O uso de orientação em intervenções clínicas comportamentais. Anais. 2002 ;[citado 2024 abr. 23 ] -
Vancouver
Donadone JC, Meyer SB. O uso de orientação em intervenções clínicas comportamentais. Anais. 2002 ;[citado 2024 abr. 23 ] - O que é análise funcional?
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