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Lectina KM+: uma ferramenta para o diagnóstico neuropatológico da doença de Alzheimer (2002)

  • Authors:
  • Autor USP: OLIVEIRA, ALINA OZORIO DE - FFCLRP
  • Unidade: FFCLRP
  • Sigla do Departamento: 592
  • Assunto: NEUROBIOLOGIA
  • Language: Português
  • Abstract: Lectinas são proteínas com um domínio não catalítico, que se ligam de forma reversível a mono ou polissacarídeos. A lectina KW, extraída da semente de jaca Artocarpus integrifolia, é um tetrâmero formado por lições não covalentes de cadeias polipeptídicas de 52 kDa, e sua ligação com carboididato está associada a sua atividade biológica. Lectinas são usadas para identificar resíduos de carboidratos em vários processos biológicos que incluem algumas doenças neurodegenerativas como a Doença de A1zheimer (DA) e Síndrome de Down. A DA é uma doença neurodegenerativa progressiva caracterizada por perda acentuada de memória, confusão e demência. Evolui de uma fase pré-clínica para um estágio avançado caracterizado por degeneração neuronal, perda de conexões sinápticas e déficit cognitivo acentuado. As áreas do neocórtex mais afetadas pela DA são o giro temporal superior e médio, giro frontal médio e lóbulo parietal inferior, hipocampo e córtex entorrinal. O Consórcio para Estabelecer um Registro da Doença de Alzheimer (CERAD) padronizou um protocolo para o diagnóstico da DA que consiste em testes clínicos, neuropsicológicos e neuropatológicos. Este protocolo tem como objetivo unificar o diagnóstico neuropatológico da DA para que este possa ser usado em diferentes laboratórios e permita comparar os diagnósticos de diferentes Serviços de Patologia. O protocolo usado pelo CERAD para o diagnóstico neuropatológico requer as colorações de: hematoxilina-eosina,Bielschowsky (detecção de placas e enovelados neurofibrilares), tioflavina S (detecção de amilóide, placas e enovelados neurofibrilares) e vermelho Congo (detecção de amilóide). O protocolo CERAD usa vários métodos para o diagnóstico neuropatológico de DA devido à sua sensibilidade diferencial. Assim, o desenvolvimento de metodologia sensível o suficiente para detectar todas as estruturas patognomônicas desta doença representaria avanço no diagnóstico ) neuropatológico. Neste contexto, os estudos de nosso laboratório mostraram que a lectina liga-se com boa sensibilidade a estruturas características da doença de Alzheimer, como as placas neuríticas e amorfas, enovelados neurofibrilares, neuritos distróficos e depósitos de amilóide. Em adição ao seu uso em diagnóstico de DA, a lectina também poderia ser utilizada para a análise bioquímica desta patologia
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 10.12.2002

  • How to cite
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    • ABNT

      OLIVEIRA, Alina Ozório de. Lectina KM+: uma ferramenta para o diagnóstico neuropatológico da doença de Alzheimer. 2002. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2002. . Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Oliveira, A. O. de. (2002). Lectina KM+: uma ferramenta para o diagnóstico neuropatológico da doença de Alzheimer (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Oliveira AO de. Lectina KM+: uma ferramenta para o diagnóstico neuropatológico da doença de Alzheimer. 2002 ;[citado 2024 abr. 23 ]
    • Vancouver

      Oliveira AO de. Lectina KM+: uma ferramenta para o diagnóstico neuropatológico da doença de Alzheimer. 2002 ;[citado 2024 abr. 23 ]


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