Análise comparativa do desenvolvimento floral em Hevea brasiliensis (Willd. Ex. Adr. De Juss.) Muell. Arg. e em Phyllanthus niruri L. (Euphorbiaceae) (2003)
- Authors:
- Autor USP: SOUZA, GIRLENE SANTOS DE - CENA
- Unidade: CENA
- Assunto: ANATOMIA VEGETAL
- Language: Português
- Abstract: O conhecimento da ontogênese floral em espécies vegetais é essencial para o desenvolvimento de programas de melhoramento genético e compreensão dos processos evolutivos envolvidos no desenvolvimento dos órgãos florais. O presente estudo foi idealizado com a finalidade de se obter informações sobre a ontogênese do desenvolvimento floral em seringueira (Hevea brasiliensis) e quebra-pedra (Phyllanthus niruri), por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e microscopia óptica, na intenção de se obter um melhor conhecimento do desenvolvimento reprodutivo em Euphorbiaceae. Esse estudo foi complementado por hibridização in situ, na qual foi empregada uma sonda heteróloga do gene LEAFY da planta-modelo Arabidopsis thaliana. Amostras de meristemas vegetativos e reprodutivos foram fixadas em 4% paraformaldeído por no mínimo 72 horas e desidratadas em série etílica. Para a MEV, as amostras foram secas em ponto crítico, dissecadas e cobertas com ouro coloidal. Para a microscopia óptica, as amostras foram emblocadas em historesina e cortes histológicos foram realizados em micrótomo rotativo e corados com azul de toluidina (0,5%p/v). As hibridizações foram conduzidas em condições de baixa estringência. As inflorescências em Hevea brasiliensis foram caracterizadas como sendo do tipo panícula, com a presença de uma flor terminal hermafrodita no eixo principal da inflorescência e foram formadas pela conversão dos meristemas laterais. Em Phyllanthus niruri, asinflorescências foram classificadas como axilares. A diferenciação dos primórdios dos órgãos florais em ambas espécies aconteceu de forma centrípeta e iniciou-se com a diferenciação do primeiro órgão abaxial do perianto. Em H. brasiliensis o perianto consistiu de cinco tépalas, igualmente observados nas flores femininas de P. niruri. Nas flores masculinas de P. niruri foi observada a formação de cinco sépalas e cinco tépalas. ) A diferenciação sexual ocorreu com o início da formação da coluna do andróforo nas flores masculinas de H. brasiliensis e dos primórdios dos estames livres nas flores masculinas de P. niruri. Na região central do meristema floral nas flores femininas das duas espécies, ocorreu a diferenciação de três carpelos que formaram o gineceu. O padrão de expressão do gene LEAFY foi descrito durante a conversão dos meristemas vegetativos em reprodutivos em H. brasiliensis e P. niruri
- Imprenta:
- Publisher place: Piracicaba
- Date published: 2003
- Data da defesa: 29.04.2003
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ABNT
SOUZA, Girlene Santos de. Análise comparativa do desenvolvimento floral em Hevea brasiliensis (Willd. Ex. Adr. De Juss.) Muell. Arg. e em Phyllanthus niruri L. (Euphorbiaceae). 2003. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2003. . Acesso em: 05 maio 2024. -
APA
Souza, G. S. de. (2003). Análise comparativa do desenvolvimento floral em Hevea brasiliensis (Willd. Ex. Adr. De Juss.) Muell. Arg. e em Phyllanthus niruri L. (Euphorbiaceae) (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Piracicaba. -
NLM
Souza GS de. Análise comparativa do desenvolvimento floral em Hevea brasiliensis (Willd. Ex. Adr. De Juss.) Muell. Arg. e em Phyllanthus niruri L. (Euphorbiaceae). 2003 ;[citado 2024 maio 05 ] -
Vancouver
Souza GS de. Análise comparativa do desenvolvimento floral em Hevea brasiliensis (Willd. Ex. Adr. De Juss.) Muell. Arg. e em Phyllanthus niruri L. (Euphorbiaceae). 2003 ;[citado 2024 maio 05 ]
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