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Freqüências das sub-síndromes e análise das características morfológicas e comportamentais dos paroxismos epileptiformes em pacientes com epilepsia benigna da infância (2004)

  • Authors:
  • Autor USP: DOMINGOS, JOÃO AMÉRICO - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RNP
  • Subjects: EPILEPSIA (ANÁLISE;CARACTERÍSTICAS); INFÂNCIA; NEUROLOGIA
  • Language: Português
  • Abstract: O objetivo deste trabalho foi determinar a freqüência das sub-síndromes clínicas nas Epilepsias Benignas da Infância (EBI) e avaliar as características morfológicas e comportamentais dos paroxismos epileptiformes em eletrencefalogramas (EEG) laudados com as seguintes correlações clínicas: - Consistente com EBI (impressão diagnóstica sugerida no pedido do exame); - Sugestivo de Traço Genético para EBI (impressão diagnóstica diferente de epilepsia); -Achados passíveis de ocorrer em EBI (dados eletrográficos compatíveis sem definição da síndrome no pedido do exame). A finalidade deste estudo era de se procurar uma identidade para as descargas benignas (EBI e Traço Genético de EBI), permitindo diferenciá-las das descargas observadas em Epilepsias Focais Sintomáticas (EFS). Foram revisados dados clínicos e eletrencefalográficos de 145 crianças com 173 EEG, realizados na Seção de Neurofisiologia Clínica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto -USP (HC-RP), no período de 1993 a 1994. À partir daí, as crianças foram classificadas em 4 grupos: EBI (n=80), Traço Genético de EBI (n=38), Evolução Atípica de EBI (n=2), EFS (n=25). No grupo EBI, foram encontradas 65 crianças (81,3%) com EBI- Centrotemporal, 9 (11,3%) com EBI-Occipital tipo Panayiotopoulos, 4 (5%) com EBI-Occipital tipo Gastaut, 1 (1,2%) com EBI com Sintomas Afetivos e 1 (1,2%) com EBI do lactente. Por ser um estudo retrospectivo, não foi possível uma avaliação da realfreqüência das sub-síndromes mais raras nesta população, sendo necessário um estudo prospectivo clínico e eletrencefalográfico de médio a longo prazos. Os grupos EBI, Traço Genético e EFS foram comparados quanto às características morfológicas e comportamentais dos paroxismos (presença ou ausência de dupla espícula, onda lenta, ativação pelo sono, agrupamento, pseudoalentecimento, bissincronia e dipolo tangencial), não havendo diferença significativa entre eles ... para qualquer variável estudada. Quanto ao dipolo tangencial, foi encontrada uma incidência neste estudo de 3,7% no grupo de EFS, 15,4% no grupo de Traço Genético para EBI e 13% no grupo EBI, porém, neste último grupo, foram observados campos diferentes da distribuição tipicamente descrita no contexto de EBI. Na prática clínica, além da avaliação das características morfológicas e comportamentais dos paroxismos epileptiformes sugestivos de focos funcionais (EBI e Traço Genético), informações clínicas pormenorizadas, bom exame neurológico e exames de neuroimagem são necessários para determinar o real significado destas descargas, quanto à possibilidade de lesão cerebral e ao prognóstico da síndrome epiléptica
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 12.05.2004

  • How to cite
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    • ABNT

      DOMINGOS, João Américo. Freqüências das sub-síndromes e análise das características morfológicas e comportamentais dos paroxismos epileptiformes em pacientes com epilepsia benigna da infância. 2004. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2004. . Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Domingos, J. A. (2004). Freqüências das sub-síndromes e análise das características morfológicas e comportamentais dos paroxismos epileptiformes em pacientes com epilepsia benigna da infância (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Domingos JA. Freqüências das sub-síndromes e análise das características morfológicas e comportamentais dos paroxismos epileptiformes em pacientes com epilepsia benigna da infância. 2004 ;[citado 2024 abr. 24 ]
    • Vancouver

      Domingos JA. Freqüências das sub-síndromes e análise das características morfológicas e comportamentais dos paroxismos epileptiformes em pacientes com epilepsia benigna da infância. 2004 ;[citado 2024 abr. 24 ]

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