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Desenvolvimento de um modelo experimental de endometriose em coelha (2004)

  • Authors:
  • Autor USP: SILVA, JULIO CESAR ROSA E - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RGO
  • Subjects: ENDOMETRIOSE (EXPERIMENTAÇÃO); LAPAROSCOPIA; GINECOLOGIA; OBSTETRÍCIA
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: a endometriose se caracteriza pela presença de tecido endometrial em atividade fora da cavidade uterina. Várias são as teorias que tentam explicar a sua etiopatogenia, porém nenhuma delas isoladamente é satisfatória. Em humanos, a heterogeneidade das lesões, dos sinais e sintomas associados a endometriose e os aspectos éticos dificultam o desenvolvimento de metodologias científicas para melhor compreendermos a sua etiologia e fisiopatologia, por isso, técnicas com modelos experimentais em animais têm sido desenvolvidas. Objetivos: desenvolvimento de um modelo experimental de endometriose em coelhas, de modo que possibilite caracterizar a progressão e a evolução temporal da doença, com sua avaliação macroscópica em dois tempos diferentes: 4 e 8 semanas após o implante da lesão, utilizando-se a laparoscopia para obtenção das imagens e análise histológica posterior. Material e Métodos: foram utilizadas 30 coelhas Nova Zelândia adultas nas quais a endometriose foi induzida por meio da fixação de um fragmento de corno uterino de 5,0 x 5,0 mm no peritônio da parede pélvica. Os animais foram submetidos à laparoscopia diagnóstica, com o objetivo de verificar a viabilidade e documentar o aspecto visual endoscópico das lesões, sendo sacrificados 15 deles após quatro semanas (Grupo I) e 15 após oito semanas (Grupo II) da indução. Os implantes foram medidos em seu maior diâmetro e retirados, sendo posteriormente fixados e processados para análise morfológica. Osgrupos foram comparados quanto à presença de lesão visibilizada à laparoscopia, seu maior diâmetro, presença de aderências e histologia da mesma. Resultados: a presença de lesão visibilizada à laparoscopia após 4 semanas foi de 100%, sendo 64% císticas e 80% após 8 semanas, sendo 66% císticas. As aderências estavam presente em 80% das coelhas após 8 semanas (sendo 13% nos implantes) e em 71 % das coelhas após 4 semanas (ausentes nos implantes). O ... maior diâmetro das lesões após 8 semanas de implante foi maior que após 4 semanas (p<0,0001). A análise histológica mostrou 100% de tecido endometrial (glândula e estroma) em atividade nos 2 grupos. Conclusão: a utilização desse modelo experimental de endometriose em coelhas mostrou ser possível reproduzir a doença nesse animal, sendo viável e de fácil execução. Permitiu documentar as características e a progressão dos implantes através da laparoscopia, verificando-se seu crescimento e desenvolvimento histopatológico, sendo observado que as lesões após oito semanas são maiores que após 4 semanas., mas com mesmo aspecto histológico
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 11.05.2004

  • How to cite
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    • ABNT

      SILVA, Júlio César Rosa e. Desenvolvimento de um modelo experimental de endometriose em coelha. 2004. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2004. . Acesso em: 20 abr. 2024.
    • APA

      Silva, J. C. R. e. (2004). Desenvolvimento de um modelo experimental de endometriose em coelha (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Silva JCR e. Desenvolvimento de um modelo experimental de endometriose em coelha. 2004 ;[citado 2024 abr. 20 ]
    • Vancouver

      Silva JCR e. Desenvolvimento de um modelo experimental de endometriose em coelha. 2004 ;[citado 2024 abr. 20 ]


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